Avaliação
humanizadora
O horizonte da
avaliação no Colégio Consolata
está pautada na dimensão humanizadora. O horizonte,
portanto, da avaliação no Ensino Religioso é a
qualidade de vida: "Eu vim para que todos tenham vida
e a tenham em plenitude" (Jo. 10, 10).
"A avaliação parte sempre da concepção
de ensino e aprendizagem. Nessa proposta a abordagem do conhecimento
escolar visualiza o Ensino Religioso como algo significativo,
articulado, contextualizado, em permanente formação
e transformação. (...) Conjunto de atuação,
que tem a função de alimentar, sustentar, orientar
e adequar a intervenção pedagógica, verificando
o grau de aprendizagem que foi atingido pelo educando" (PCN
- Ens. Religioso, nº 2.4, p.41-42).
Tal tipo de
avaliação só é viável
com a participação dos alunos.
Para Celso Vasconcelos,
quando a escola faz assim, ela vai além de uma exigência automática e formal,
e passa a ter uma exigência muito maior que é o
compromisso, a construção do conhecimento, a
responsabilidade" (Revista Mundo Jovem, julho de 2001).
Por um lado,
ela é processual e abrangente. Mas também, é pontual
e objetivável. Compreende o conhecimento, o desenvolvimento
de atividades, a participação em projetos e a
convivência.
Para o educador é fonte para uma análise individual
do desenvolvimento do aluno. Não tem caráter
de terminalidade e oferece condições para a elaboração
e reelaboração da dinâmica pedagógica.
Para os alunos
ela é a possibilidade de auto-conhecimento,
de valorização de si e dos outros, de posicionar-se
diante dos conteúdos e valores tratados nas aulas.
Os espaços educativos, não são apenas
fontes onde os alunos buscam respostas para suas perguntas,
mas espaços onde a dúvida se aguça. Partir
das perguntas é mais pedagógico, instigante e
construtivo. E as perguntas são fornecidas pela vida
concreta das pessoas, não pelas doutrinas.
Os conteúdos do Ensino Religioso (conceituais, procedimentais
e atitudinais), portanto, não podem ser medidos pelo
que os alunos não sabem, mas pela sua busca, seus questionamentos,
pela inventividade criadora diante dos desafios.
Tornar-se
consciente, é um aprendizado que podemos
fazer através do método do ensaio e do erro.
Fazer do erro um caminho para tornar-nos mais conscientes,
só é possível mediante a avaliação
personalizada. Ressaltamos que o erro não acusa culpados
simplesmente. Ele pode ser um caminho para o aperfeiçoamento.
Destacamos ainda que "correr riscos" pode ser uma
prática necessária em educação
pelo fato de despertar o entusiasmo e rovocar a participação. O diálogo formativo com cada aluno e cada classe, conforme
o Paradigma Allamaniano, se torna neste sentido, um meio por
excelência de avaliação da vida.A
problemática
da vida é inter-disciplinar,
portanto só pode ser estudada e avaliada numa dimensão
contínua, brangente e dialógica.
"A união
de coração e mente alivia
o cansaço, produz energia, obtém a vitória.
Trabalhai sempre de comum cordo e Deus abençoará os
vossos empreendimentos".
Pe. Allamano |