Dimensão
celebrativa
Celebrar é fazer memória dos acontecimentos
que marcam nossa vida pessoal, comunitária e de Igreja.
Sabemos
que a experiência religiosa se expressa em
símbolos e se ritualiza. E mais, as experiências
religiosas, em geral, convergem para a festa, para o envolvimento
comunitário, para a proclamação das razões
da nossa fé e esperança. “Ele está no
meio de nós.” (Ts. 1, 26).
"A fé que penetra a celebração expressa-se
em termos do ser humano e de Deus, porque Deus é festa" (Droguetti,
2000, p.23).
Segundo
a pedagogia Paulina, a educação da
fé compreende a alegria (Rm. 12,12; 14,17; 15,13) a
oração (1Ts 4,17; Cl 4,2) e a gratidão
(1Ts 5,18). Agradecer e celebrar libertam o coração
e energizam para continuar no seguimento de Cristo.
Quando
a comunidade educativa experimenta, celebra e atualiza os
diversos aspectos
do Mistério Pascal desenvolvidos
ao longo do Ano Litúrgico, ao mesmo tempo em que se
educa para o sentido de ser Igreja, que se explicita de modo
supereminente na realidade da Eucaristia, com conseqüente
testemunho de vida, faz a síntese entre comunhão
e missão.
Para
Allamano, a Eucaristia é o espaço onde
nos reunimos para celebrar, em ação de graças,
o que Cristo cumpriu uma vez para sempre e que se torna presente
na mesma missão. É a força geradora da
missão e o coração da comunhão.
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