Este ano letivo jubilar nos remete a sentimentos de profunda gratidão, celebração e admiração pela história de vida dos 75 anos de fundação do nosso Colégio Consolata. Para tanto, é mais que justo a alegria e o entusiasmo por esta obra, resultado da missão e colaboração de todos em acrescentar a sua parte a este mosaico septuagenário, sempre inovado por vidas doadas e talentosas que fazem o ordinário se tornar extraordinário.
Enquanto admiramos e parabenizamos este monumento do saber em sua grandeza e amplitude, devemos louvar a comunidade educativa formada de professores, colaboradores, alunos, famílias e Irmãs que se beneficiaram desta Instituição ao longo destas sete décadas. Que a nossa Padroeira, Nossa Senhora Consolata, a Mãe que cuidou até hoje com carinho e preocupação materna de todo aquele que buscou e encontrou neste solo educativo o melhor para sua vida, motive-nos a partilhar com competência, generosidade e ternura nossos saberes, conhecimentos e valores com cada aluno que o bom Deus doravante confiar a esta nova etapa educativa do Colégio Consolata.
Houver um sorriso de otimismo, um sonho de beleza em seu coração e poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor e inocência das crianças, no silêncio interior, na amizade, no momento presente, na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo; sensível ao sofrimento alheio, grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se... você for franco, ético sem ferir, tiver fé em si, no próximo e em Deus e, acima de tudo, expressar o que pensa do outro com uma palavra de carinho, de apoio, de reconhecimento, de bondade e encorajamento.
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se...você socorrer a quem precisa, dando-lhe ajuda no momento certo, esbanjando amor e solidariedade, entendendo o diferente e aquele que não sabe amar.
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se... você der um “bom dia” de coração e enfrentar, com esportividade, as desventuras, semear a paz e o amor, vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia, com a gota de orvalho na flor.
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se... valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades que se abrirem diante de você e começar cada dia com Deus!
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se... jamais considerar seus estudos e trabalhos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza de um estudante privilegiado do Colégio Consolata.
O Ano Jubilar do Colégio Consolata será um sucesso se... você não esquecer as palavras que nortearão o ser aluno no Consolata: Compromisso, Educação e Respeito.
Deus o abençoe e a Mãe Consolata o proteja sempre!
COLÉGIO CONSOLATA
Era o mês de maio. Mês de Maria. Mês estabelecido por Deus desde toda a eternidade para realizar a profecia do Padre Jose Allamano, nossa Fundador, dizia às Irmãs: “A vossa finalidade são as Missões; depois, quando fordes mais numerosas, ireis não só na África, mas também na América. Abrireis também colégios na América, mas sempre com o mesmo fim: as Missões.” (Conferência às Irmãs, 03/12/1917)
As Irmãs Missionárias da Consolata que trabalhavam na Etiópia desde muitos anos, foram expulsas e voltaram para a Itália.
Por decisão do Conselho Geral da época, um grupo de 7, foi convidado a deixar outra vez a sua pátria, a sua família e o querido Instituto para, como Abraão, vir para uma terra que o Senhor havia preparado para elas desde toda a eternidade. Aqui no Brasil elas também teriam possibilidade de anunciar as glorias de Maria e semear as consolações da mãe Consolata.
Com coragem iniciaram uma viagem de quarenta e nove dias. Saíram da Casa Mãe dia 21 de maio de 1946. Uma longa viagem, mas também a espera, pela vinda das Irmãs Missionárias da Consolata ao Brasil, foi longa. Longa e muito desejada. Foram dias e anos de espera e de súplicas ao Senhor da Messe para que enviasse ao Brasil as suas filhas, as Missionárias da Consolata.
As sete Irmãs Missionárias da Consolata que vieram ao Brasil, para aqui começar uma nova missão, escreveram o diário a bordo que eram Irmãs do grupo daquelas que haviam sido expulsas da Etiópia. Se lá fecharam as portas, a Divina Providência havia aberto outras no Brasil, na América. Eram elas:
1. Irmã Maria Anna Angino
2. Irmã Teresina Garberoglio
3. Irmã Lilia Raffaelli
4. Irmã Santina Comi
5. Irmã Giustiniana Perale
6. Irmã Píer Clara Minoli
7. Irmã Theresia Brenna
Antes de iniciar a viagem, foram ao Santuário da Consolata para pedir a proteção à mãe Consolata, e a bênção do Pai Fundador. Elas deixaram Turim, Itália, rumo à América do Sul. Seria uma Missão bem diferente daquela da África.
Uma longa viagem de 49 dias, da Itália ao Rio de Janeiro. Partiram dia 21 de maio e só chegaram a Rio de Janeiro dia 10 de junho.
Iniciaram o diário de viagem com estas palavras:
DEO GRATIAS! OBRIGADO, SENHOR!
DIA 21 DE MAIO
Todas traziam no coração uma certeza: Elas viajavam com Maria, a mãe CONSOLATA, que as amava como a pupila dos olhos e também tinham a certeza que, na Casa Mãe, haviam deixado as Irmãs que as acompanham com muita oração e carinho fraterno.
Elas partiram de trem de Turim rumo a Milão. O desapego da terra natal, das Irmãs da Congregação não foi fácil, mas todas tinham um ardente desejo de alcançar a nova terra, do outro lado do mar, e por isso com coragem e heroísmo pronunciam o “FIAT”. Seja feita a vontade de Deus que quer abrir novos caminhos para a Consolata no Brasil. Mesmo sentindo saudades, o coração permanecia tranqüilo e o sorriso brilhava no rosto de todas, numa disponibilidade total.
Ao tomar seus lugares no trem depararam que no mesmo vagão havia um preso algemado, cercado de dois guardas. Antes de o trem partir, entrou uma senhora muito triste que entregou aos guardas uma sacola com roupas e alimentos pertencentes ao preso. As Irmãs se perguntaram: “Quem seria aquela mulher: A Mãe? A esposa? Uma irmã?” As lagrimas rolavam dos rostos de ambos. E confabulavam: Como podemos, nós Irmãs da Consolata, consolá-lo neste momento da despedida?
Na próxima estação entrou no mesmo vagão uma jovem senhora acompanhada pelo seu marido. Ao ver que eram Irmãs pediu para que elas tivessem cuidado de sua esposa. O vagão estava lotado e as Irmãs arrumaram um lugar para ela sentar, pois a viagem até Roma era longa.
O dia terminou e a noite parecia mais longa que de costume. De manhã cedo o trem chegou a Roma. Era o dia 11 de maio.
Permaneceram em Roma por vários dias enquanto esperavam que o navio ficasse pronto para a viagem. Aproveitaram para visitar Roma com suas lindas Igrejas. Visitaram as Catacumbas dos mártires de Roma e alguns amigos do Instituto e parentes das Irmãs da Consolata.
DIA 27 DE MAIO
Neste dia foram recebidas em audiência pelo Santo Padre o Papa Pio XII. Disseram ao Papa que haviam sido expulsas da Etiópia e que vinham ao Brasil. O Papa lhes respondeu: “Muito bem! Muito bem! No Brasil também tem muito trabalho para fazer.” Entregando-lhes uma medalha da Sagrada Família, estendeu os braços e as abençoou em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. E abençoou sua futura missão no Brasil. Estavam ansiosas de conhecer os “brasileiros.”
DIA 06 DE JUNHO
Um ônibus as levou até Nápoles.
DIA 08 DE JUNHO
Era um sábado. O navio abriu as portas e os tripulantes começaram embarcar. Após vários controles de embarque, finalmente as missionárias embarcaram no navio “Duque de Caxias”. Eram 7 Missionárias da Consolata. O navio levantou as âncoras, ergueu as bandeiras e se preparou para navegar em águas do Atlântico. O último adeus à terra natal, a Itália.
Duas Irmãs da Consolata foram convidadas a exercer, durante a viagem, sua profissão de enfermeiras. Foram elas: a Irmã Píer Clara Minoli e Irmã Teresina Garberoglio. Vestiram o guarda-pó branco e logo iniciaram seu trabalho missionário ajudando os médicos a bordo. Elas o fizeram com muita dedicação e amor e foram elogiadas.
O navio “Duque de Caxias” era um navio de guerra, todo de ferro, que pesava 22.000 toneladas e por isso seria estável contra as ondas agitadas do mar. No período da guerra transportava soldados e feridos e por isso tinha dois canhões: um na proa e outro na popa.
As Irmãs escreveram no diário da viagem: “Os marinheiros todos eram vestidos de branco. E eram todos brasileiros. A cor da pele variava desde o branco europeu até o preto africano. Todos eram muito educados, amáveis, gentis e serviçais. Durante a viagem eles nos transmitiam as noticias e continuavam assegurando que o navio era firme e seguro.”
As Irmãs tinham a sensação de ouvir o Fundador dizer: “Coragem! Eu vos abençôo. Aos pés da Consolata eu rezo por vocês”.
Foi um momento muito comovente quando o navio começou se afastar do porto: Saudações, lenços abanando, lágrimas rolavam nos rostos de quem partia e de quem ficava. Era a hora do adeus.
As Missionárias, neste momento, fizeram a experiência do êxodo novamente; antes na África e agora no Brasil. E sentiram todo significado das palavras de Deus a Moisés:
“Deixa a tua terra e vai.” As missionárias não estavam sozinhas. Viaja com elas o Divino Missionário, o Timoneiro, JESUS. O navio se afastou e se distanciou.
DIA 10 e 11 DE JUNHO
Graças a Deus todas estão bem. Dia 11 iniciaram juntas a novena da querida mãe e padroeira, nossa Senhora Consolata.
DIA 12 DE JUNHO
Bem de longe puderam ver a Espanha e com a ajuda de um binóculo puderam vislumbrar no horizonte a Serra Nevada e a costa africana. Neste momento saudaram a África onde deixaram saudades. Tinham, porém no coração, uma certeza: A vontade de Deus era que se dirigissem ao Brasil, na America.
O navio parou no porto dois dias para esperar os cadetes brasileiros que deveriam chegar da Inglaterra de avião. A noite caiu e o céu ficou todo estrelado e convidava o grupo a cantar: “Como são grandes, Senhor, as vossas obras.”
DIA 13 DE JUNHO
Passaram por Gibraltar. Fizeram uma foto do grupo para enviar a Madre Geral em Turim, na Itália. Neste dia as Irmãs conheceram a bandeira brasileira e alguém explicou o significado das cores dizendo: a cor verde é símbolo da fertilidade do Brasil, a cor amarela simboliza a riqueza aurífera do país, a cor azul representa o céu brasileiro e o branco, (a faixa) o rio Amazonas e na faixa a escrita “Ordem e Progresso”. Ela estava hasteada na popa ao lado do canhão.
O navio avançava no oceano Atlântico em direção às ilhas Canárias.
DIA 14,15 E 16 DE JUNHO
O mar estava agitado e muitas Irmãs começam não se sentir bem e tiveram até que fechar as janelinhas para evitar que a água do mar entrasse na cabina. Estão em alto mar. Só água e mais água. O navio atravessou as Ilhas Canárias e foi em direção às ilhas de Cabo Verde. As Irmãs se lembraram que em 1942, quando regressaram da Etiópia para a Itália, passaram por este mesmo lugar. Pelo alto-falante foi pedido aos tripulantes que ajustassem os relógios, pois o horário não era o mesmo.
DIA 17 DE JUNHO
Estavam na novena da Mãe Consolata e neste dia começava o tríduo. Intensificaram as preces e o fervor. O dia estava nublado, o sol não quis aparecer, mas o coração estava iluminado pelo amor à Consoladora dos aflitos.
DIA 18 DE JUNHO
O calor aumentou. O navio passou pelo Trópico do Câncer. O oceano parecia estar mais tranqüilo, mas o estomago continua sofrendo a dor de mar.
DIA 19 DE JUNHO
Véspera da festa da Consolata. Chegou um telegrama da Itália assegurando que estavam acompanhando a todas pela oração. Prometeram lembrar a todas aos pés da Consolata, no seu Santuário, como costumava fazer o Pai Fundador. No telegrama faziam votos de boas festas da Padroeira. Responderam com outro telegrama agradecendo.
DIA 20 DE JUNHO - FESTA DA MÃE CONSOLATA
Um marinheiro informou as Irmãs que estavam entrando em águas brasileiras. As águas eram bem mais azuis. A maioria das Irmãs não estava bem por causa do enjôo das ondas do mar. Então deixaram para celebrar a festa no dia seguinte.
DIA 21 DE JUNHO
Neste dia celebraram a festa da mãe Consolata com missa solene. Era um dia lindo também se nem todas puderam participar. Muita alegria ao saber que no próximo dia chegariam a Recife e lá teriam uma parada de dois dias e assim, saindo do navio, poderiam todas se refazer. Passaram pelas ilhas Fernando de Noronha.
DIA 22 DE JUNHO
O navio atracou no porto de Recife. Avisaram que o embarque seria no dia seguinte às 8 h da manhã. Era um porto enorme que servia de exportação e importação. Todas as Irmãs desceram alegres e festivas, sem aquela doença que a chamam de “doença do mar”.
As Irmãs se hospedam no Colégio das Irmãs salesianas. Enviaram telegramas. Ao chegar à casa das Irmãs, foram saudadas à moda brasileira. Uma saudação cordial com abraços calorosos e beijos fraternos. Ofereceram um saboroso almoço e um merecido descanso. As Irmãs salesianas diziam: “Bem vindas! Vocês são um motivo de alegria para nós.” À noite não puderam dormir tranqüilas por causa dos muitos fogos e foguetes que ouviram, pois o povo estava se preparando para festa de São João Batista.
DIA 23 DE JUNHO
Ao agradecerem as bondosas e generosas Irmãs, estas ainda ofereceram frutas e doces para a viagem e arranjaram dois carros para levá-las até o porto. Elas não aceitaram nenhuma oferta. As Irmãs da Consolata ficaram edificadas por tanta bondade e gentilezas. Ao meio dia a sirene anunciou a saída. O mar ficou agitado até Rio de Janeiro. Começaram novamente os problemas de estomago.
DIA 24 DE JUNHO
Festa de São João Batista. Liturgia solene, animação, com muitos cantos e fogos, procissão.
DIA 25 DE JUNHO
O dia não foi muito feliz por causa do mar agitado, mas as Irmãs se alegraram com a notícia que no dia seguinte chegariam ao Rio de Janeiro. O comandante num gesto de generosidade não faz pagar nada pelo transporte das malas e pacotes e também pelas grandes caixas.
DIA 26 DE JUNHO
Pelas 8 h da manhã AVISTARAM RIO DE JANEIRO, NA BAIA DE GUANABARA. O navio somente entrou no porto ao meio dia e às 14 h. O Cristo Redentor, do alto do Corcovado, com seus braços abertos, as acolheram e abençoaram. Mas por causa da intensa serração não conseguiram ver bem a estátua do Cristo Redentor, porém sabiam que Ele as abraçava as todas. No porto, muitas pessoas esperando parentes, amigos; saudações, vivas, exclamações e choro de alegria. Era uma multidão que esperava.
As Irmãs desceram com suas bagagens. Despediram-se do navio “Duque de Caxias” que as havia trazido ao Brasil. Pegaram somente algumas bagagens de mão e o resto foi colocado num caminhão de um benfeitor de São Manuel que as levaria diretamente até lá.
Escreveram no diário da viagem que Rio de Janeiro era uma cidade linda, com inúmeros arranha-céus.
DIA 27 DE JUNHO
À tarde, exatamente às 16 h agradeceram a generosa hospitalidade das Irmãs salesianas e ainda receberam lanches para a viagem e foram para a estação para pegar o trem, mas antes disto tomaram o bonde e deram uma volta na cidade maravilhosa. Disseram na crônica de viagem que os vagões eram grandes e bem iluminados. Os assentos cômodos e havia lugares para todos. De longe ainda avistaram a estátua do Cristo Redentor de braços abertos que as abençoava e também abençoava a nova missão no Brasil.
Como chegaram ao Brasil durante o inverno, começaram sentir a ar frio que entrava pelas janelas do trem e precisaram se agasalhar. Escreveram que o trem parava nas estações por longo tempo e que por isso a viagem foi longa. E depois das longas paradas o trem corria veloz nas descidas e sofria nas subidas e que balançava muito.
DIA 28 DE JUNHO
Pelas 10 h da manhã o trem entrou em São Paulo. Elas escreveram: “A estação ferrovia de São Paulo era maior que aquela de Milão, era mais vasta e mais linda e mais imponente.”
Da estação, as Irmãs foram de táxi até o Colégio Santa Inês das Irmãs Salesianas. Elas as acolheram com fraterna cordialidade. Enquanto as demais descansavam Irmã Lilia e Irmã Teresina, foram olhar ao redor para ver se havia alguma possibilidade de adquirir um terreno para uma casa e uma obra para as Irmãs da Consolata em São Paulo. Não encontraram.
DIA 29 DE JUNHO
Era o dia da festa de São Pedro e São Paulo. Santa missa solene. Após o café agradeceram a cordialidade da hospedagem e se dirigiram novamente a estação Sorocabana. A viagem seria mais longa. Ao anoitecer o trem elétrico partiu rumo a Botucatu e de lá para São Manuel. Em Botucatu mudou a máquina e agora era uma “Maria fumaça”. Em Botucatu, na estação, estava um grupo de senhoras que as saudaram cordialmente. Eram as Damas Missionárias de São Manuel que vieram para dar-lhes as Boas Vindas.
Às 18 h começaram avistar a cidade de São Manuel. Ao se aproximarem da estação perceberam que a estação estava repleta de pessoas que vinham saudar as Irmãs com cantos, vivas, faixas de saudando-as. Tudo acompanhado por uma fanfarra. Foi uma solene demonstração de boas vindas. As Irmãs jamais esquecerão aquela acolhida tão fraterna e cordial. Muitas senhoras ali presentes, ajudaram a carregar as malas e pacotes. Não foi fácil a saída da estação porque todos queriam abraçar e beijar as recém-chegadas. Os calorosos abraços dos “brasileiros” fizeram com que elas se sentissem em casa. Do meio do povo alguém gritou: “Viva a Consolata! Viva as Irmãs!”E o povo em coro respondia: VIVA!
A fanfarra continuava tocar festivamente. Logo começaram os discursos de boas vindas e agradeceram com sorrisos, pois não sabiam ainda falar português. Ao se encaminharem em direção à paróquia começaram tocar os sinos da Igreja. Tocavam festivamente sem parar. Entre músicas e vivas chegaram à Igreja onde houve a bênção do Santíssimo Sacramento. Do lado de fora da Igreja havia uma faixa com os dizeres: “SALVE, SALVE AS MISSIONÁRIAS DA CONSOLATA!” Na capela do Seminário foi cantado solenemente o “TE DEUM”, o canto: “A DEUS LOUVAMOS”.
A Consolata, lá do seu altar, sorriu e lhes dava as boas vindas. Ela já as havia precedido e já tinha preparado um lugar para as Irmãs.
A noite já ia adiantada. As Irmãs hospedaram-se na casa das Irmãs de Jesus Crucificado porque a casa para as Irmãs, em São Manuel, ainda não estava pronta. Elas foram acolhidas com tanta cordialidade pelas Irmãs que as deixaram admiradas e comovidas.
DIA 30 DE JUNHO
Houve Missa solene com procissão nas ruas da cidade de São Manuel, acompanhadas ao som da fanfarra. Numeroso povo acompanhava a procissão e outros tantos assistiam nas calçadas ou nas portas e janelas das casas. Todos rezavam e cantavam com zelo e fervor. À noite no salão do teatro municipal, foram recepcionadas com honras e aplausos.
Como as Irmãs ainda não sabiam falar português, expressavam sua satisfação com sorrisos e “obrigado”. “Deo Gratias.” Quanta gratidão, quanto afeto, quanta ternura, o povo de São Manuel demonstrou. Deus seja louvado!
Como a casa não estava pronta foi decidido que todas iriam a Rio do Oeste Santa Catarina até que a casa estivesse pronta. De Rio do Oeste chegou um telegrama dando as boas vindas às Irmãs. A previsão era que iriam chegar a Rio do Oeste no dia 06 de julho.
DIA 02 DE JULHO
Algumas mulheres e várias famílias de São Manuel mandaram para as Irmãs alimentos e outras coisas para a viagem. Eram pessoas generosas e estavam felizes com a chegada das Irmãs da Consolata, mas também sabiam que logo as deixariam porque iriam todas para Rio do Oeste, Santa Catarina, mas isto por alguns meses.
DIA 03 DE JULHO
Após a Santa Missa as Irmãs se prepararam para uma nova viagem. Agora era em direção a Santa Catarina, na cidade de RIO DO OESTE. Pediram novamente a proteção da Mãe Consolata e agradeceram a acolhida que tiveram. O trem partiu exatamente às 9 h em direção a São Paulo. De São Paulo seguiria até Ponta Grossa no Paraná a uns 995 km de distância, assim diz a crônica de viagem.
DIA 04 DE JULHO
Ao anoitecer o trem chegou à estação de Itararé bem na hora do café da manhã. Parou um pouco e logo seguiu viagem. Foram quilômetros e mais quilômetros em meio a campos verdes, vales e colinas. Uma paisagem maravilhosa! Chegaram a Ponta Grossa, no Paraná, às 16 h. Era o fim de linha. Desceram do trem e uma generosa família do local as hospedou. Era a família Busato. Ali passaram a noite para de manhã tomar outro trem rumo a Curitiba.
DIA 05 DE JULHO
Bem cedo, na igreja próxima, participaram da Santa Missa e após o café da manhã iriam à estação. Ficaram sabendo que o trem estava com cinco horas de atraso. Então assistiram mais uma santa Missa.
A família Busato ofereceu almoço. O trem somente partiu às 14 h rumo a Curitiba. Passou pelas margens do rio Iguaçu, afluente do rio Paraná. Toda natureza por onde o trem passava era linda e exuberante. Ás 21 h o trem chegou a Curitiba. E ali esperaram uma condução que as levaria até Blumenau, Santa Catarina, pois haviam perdido o próximo trem por causa do atraso do trem.
DIA 06 DE JULHO
Um ônibus levou as Irmãs até Blumenau, onde às 6 h da manhã deveriam pegar o trem que ia até Rio do Sul. Infelizmente após um percurso, o ônibus parou com problemas no freio. Resolvido o problema o ônibus continuou. Mas já perdeu tempo e não conseguiram pegar o trem em Blumenau. Então pegaram um ônibus.
Pela meia noite o ônibus chegou a Joinvile e às 5h45min o ônibus entrou em Blumenau apenas em tempo para pegar o trem que as levaria até Rio do Sul. Infelizmente, porém o trem já havia partido. Tiveram que procurar um meio que as levasse até alcançar o trem. Somente o alcançaram na 5ª estação à frente. Era a estação de Indaial. O relógio marcava 8h15min.
As Irmãs continuavam agradecendo a Mãe Consolata pela continua proteção durante esta longa viagem de quatro dias. Em meio a tanto cansaço e espera longa, ouviam-se exclamações como estas: “Que lugares lindos! Que natureza maravilhosa! Quanto verde! Quantas cores! Quanto terreno cultivado! Que casas lindas! Olha que lindos jardins!” De tudo as Irmãs se admiravam.
Somente conseguiram chegar a Rio do Sul às 15 horas. Na estação estavam as Irmãs Salesianas esperando-as. Foram muito cordiais e expansivas. Lá estava um caminhão de Rio do Oeste que viera buscá-las.
Embarcaram na carroceria do caminhão, sentadas em tábuas e foram diretas a Rio do Oeste. Chovia e tinha muita lama. O caminhão deslizava porque a estrada era de barro. Apenas 20 km de distância, mas foi um percurso sofrido e demorado.
Ao chegar a Laurentino, uma comunidade próxima de Rio do Oeste, encontraram a estrada decorada com flores e ramos de palmeiras. Havia muitas pessoas esperando para saudá-las. Grupos de crianças, da Cruzada Eucarística acompanhadas pelas Irmãs Franciscanas Catequistas, adultos e jovens saudaram as Irmãs com palmas, vivas e faixas de bem vindas.
Até Rio do Oeste seguiram ao lado do rio Itajaí que ali recebe o nome de Rio do Oeste. O tempo não acompanhou toda esta alegria: escureceu e preparou-se para uma grande chuva. O céu cobriu-se de uma densa cerração. Quase não enxergavam.
A Consolata, a querida mãe, as espera em Rio do Oeste, a nova Missão. Ao entrar na cidade de Rio do Oeste, após quatro dias de uma viagem cansativa, descortinou-se, no alto da colina, um enorme templo ainda em construção. Era o Santuário da Consolata. Lá estava uma multidão de pessoas aguardando ansiosa. Todo percurso da entrada na cidade ouviram fogos e rojões.
Na Igreja as esperava muita gente do local e das comunidades dos e arredores. Finalmente chegaram em RIO DO OESTE, SANTA CATARINA.
Um grupo de crianças vestidas de anjos ofereceu flores e deram as boas vindas. O caminhão parou sob um arco triunfal de onde sorria o quadro da Mãe Consolata. Assim que subiram a colina da Igreja, os grandes sinos da matriz começaram bimbalhar solenemente sem parar. A festa foi grande e a acolhida calorosa.
Vários discursos, agradecimentos seguidos da bênção do Santíssimo Sacramento. A festa maior foi no dia seguinte. As Irmãs se sentiram confusas diante de tanta bondade.
Este foi o dia que Deus havia estabelecido desde toda a eternidade e que o Pai Fundador havia profetizado e abençoado. Deus seja louvado!
DIA 07 DE JULHO
Às 6 h houve alvorada festiva. O povo de Rio do Oeste com fogos e o bimbalhar dos sinos, convidava os fiéis para a grande festa. Missa solene, durante a qual, deram mais uma vez as boas vindas às Irmãs da Consolata.
Ao terminar o diário de viagem, que deveria ser enviado para a Madre Geral, na Itália, a cronista escreveu: “Queremos deixar aqui um recado às nossas Irmãs e Madres que estão na Casa Mãe. Queremos dizer às nossas queridas e zelantes missionárias que estão na Itália e que desejam partir para as Missões, que aqui, na nossa América, é de verdade a AMÉRICA DA CONSOLATA, A TERRA DE MISSÃO. Eis aqui a nossa e a vossa América. Convidamos as Madres e as Irmãs a virem ao Brasil para reconhecer e ver de perto esta realidade de Missão. Enviamos nossas saudações e a nossas lembranças. Todas as noites, aos pés da Consolata, por favor, rezem por nós.”
Após cinco meses de permanência em Rio do Oeste, algumas Irmãs regressaram a São Paulo onde logo procuravam um terreno ou uma casa para alugar.
Era urgente uma casa em São Paulo para as Irmãs da Consolata. Mas não tinham dinheiro para comprar. Viagens, buscas continuas sem perder as esperanças diante das tantas dificuldades e de momentos de angústia. Muitas orações, muitas promessas foram feitas a fim de alcançarem um lugar para morar na Capital. Colocaram como patrono e como administrador do Instituto no Brasil a São José para que ele cuidasse deste problema.
DIA 03 DE FEVEREIRO
Neste dia chegou ao Brasil MADRE TECLA IMBOLDI, a superiora delegada.
DIA 08 DE MAIO
As Irmãs, Madre Tecla Imboldi e Irmã Clavéria Durando, de São Manuel vêm para São Paulo a fim de procurar um local para abrir uma nova casa na grande metrópole. Tudo pelo bem do Instituto. Nada encontram.
DIA 26 DE MAIO
Ao regressarem de São Paulo a São Manuel, falaram das dificuldades que tiveram para encontrar uma casa na Capital.
Madre Tecla, Irmã Vittoriana e Irmã Clavéria, em São Manuel, assistiam a aulas de português, História e Geografia numa escola Normal a fim de se prepararem para o seu futuro trabalho na escola, em São Paulo.
DIA 15 DE JUNHO
Mais uma tentativa: Madre Tecla Imboldi e Irmã Clavéria Durando voltam a São Paulo novamente em busca de um terreno. Infelizmente não encontram.
Procuravam uma casa simples e modesta em São Paulo para não continuar a depender da generosidade das outras congregações. E como na Capital deveriam vir com freqüência, que fosse uma casa própria para morar. Também diziam que São Paulo era para elas no Brasil, como Roma era para o Instituto na Itália, para os contatos com o governo e a Igreja. Enfim, uma casa na grande metrópole.
Quando voltaram a São Manuel falaram sobre as dificuldades de encontrar, na capital, um terreno e disseram às Irmãs que deveriam esperar com paciência a HORA DE DEUS e rezar bastante, confiando a São José esta obra tão importante. Quantas preces, quantas súplicas e plena confiança no Deus, Senhor do tempo e da história e principalmente das graças especiais.
A busca era constante e freqüente e ao mesmo tempo as Irmãs percebiam que os planos evaporavam porque as dificuldades eram várias. O que dificultava a tomar decisões, quando encontravam uma ótima oportunidade, era a falta de dinheiro.
Após ter rezado muito na Igreja de São Pedro de Alcântara, paróquia do Jardim São Bento, saindo para tomar o ônibus em direção ao centro, veio a inspiração de Deus para confiar a São José tão difícil empresa e fizeram uma promessa de um sacrifício durante o ano todo. E o milagre acontece. Na tarde deste mesmo dia, o superior dos Missionários da Consolata, convidou as Irmãs para visitar a localidade de Pitangueira-Imirim a uns quinze minutos da residência dos padres, onde havia um terreno à venda. As Irmãs aceitam visitar o local.
Diz a crônica do Imirim que o terreno ficava entre a Estrada Imirim e a Rua Silva Gomes. No terreno existia uma pequena casa, sem assoalho, sem portas e janelas e quase descoberta. Aos fundos do terreno havia uma estrebaria onde amarravam as vacas e ao redor muito capim e esterco. Ao lado um galpão para os cavalos se abrigarem durante a noite. As Irmãs contemplaram aquele terreno em silencio e o superior sorriu, mas não deu nenhum palpite.
As Irmãs se perguntaram: “Será este o local estabelecido pela Divina Providencia desde toda a eternidade para nós? Será aqui que a Consolata e o Pai Fundador querem as suas filhas?” O coração das Missionárias da Consolata sentia-se feliz diante de tanta pobreza e miséria. Madre Tecla diz: “Na África também começamos numa estrebaria, assim também podemos começar no Brasil.”
Logo se colocaram em contato com os proprietários do terreno. A Sociedade de Nossa Senhora Consoladora fez um compromisso de compra e venda do terreno com Francisco da Silva e sua esposa Adelaide da Silva.
A escritura foi lavrada dia 03 de fevereiro de 1952 e retificada com outra escritura de 04 de agosto de 1954 na qual a Sociedade dos Missionários de Nossa Senhora Consoladora, cedia e transferiria a propriedade ao Instituto das Missionárias da Nossa Senhora Consoladora, com sede nesta Capital, à Estrada do Imirim, Nº 174.
Assim se realizou o desejo do bom povo do Imirim que de muito tempo sonhava com uma escola no bairro e uma capela para a missa dominical.
O VOCÁBULO IMIRIM tem sua origem na língua tupi-guarani. Quer dizer Rio Pequeno (Ig=rio, mirim=pequeno). Havia dois pequenos córregos com suas nascentes na Serra da Cantareira, e que cortavam o bairro indo desembocar no Rio Tietê. Esses pequenos rios deram o nome ao bairro Imirim. Os dois rios passavam por uma grande fazenda. Em épocas bem remotas, essas terras foram habitadas por tribos indígenas. Até os anos 50 ainda existia a ruína de uma pequena oca, feita de ripas de coqueiro com grossas paredes de terra. Também nos anos 60, os habitantes do bairro ainda eram chamados de “índios” e isto ocasionava constantes brigas entre as crianças e adolescentes com pessoas de outros bairros próximos. Esse apelido: “Terra dos Índios” era gravada nos bancos dos ônibus com os canivetes, pelos audaciosos vândalos.
Os dois córregos foram canalizados sendo que o maior deu origem à Avenida Engenheiro Caetano Álvares e o seu afluente menor ficou sob a Avenida dos Direitos Humanos.
Historicamente sabe-se que o antigo Solar dos Andrades, onde hoje funciona o C.P.O.R. na Rua Alfredo Pujol, foi habitado por uma viúva dos herdeiros. Ali se situava a sede de enorme fazenda cujas terras se estendiam desde a Serra da Cantareira até as margens do Rio Jundiaí. Sua enorme casa, suas enormes portas voltadas para o Rio Tietê.
Nesta localidade existia uma capela onde se venerava a imagem quinhentista de Santana, hoje guardada na Igreja de Santana. Na fazendo plantavam cana de açúcar (havia engenhos na Cachoeirinha e em Taipas), chá, aspargo, frutas e outras.
No Pico do Jaraguá era realizada a mineração de ouro. Nada mais foi encontrado a respeito nos anos seguintes.
A História começou com a doação de extensas glebas de terra pelo Imperador Dom Pedro II às famílias que as quisesse explorar. Como exemplo, temos as famílias Roque e Bernardino que ainda hoje conservam as escrituras dessas doações.
A criação de gado surgiu em diversas fazendas e sítios que se formaram. Mas os campos ainda continuavam com pés de guariroba, araçás, macaúbas, coqueiros, uru ticum e pindaíbas. As crianças brincavam nos riachos, caçavam pássaros e pescavam.
NÃO EXISTIAM ESCOLAS e as meninas colaboravam nos serviços domésticos, e os meninos, nas roças ou apascentavam o gado. As famílias que tinham posses enviavam seus filhos a estudarem nos colégios internos de padres ou freiras.
O Colégio Santana era o mais procurado para educar os filhos dos ricos senhores.
Nos finais dos anos 30 as terras foram subdividindo-se em heranças, surgindo algumas ruas, rodeando o Cemitério Chora Menino. A imigração portuguesa se assentou na Rua Nova dos Portugueses.
Os católicos, em sua maioria freqüentavam a Igreja Nossa Senhora da Glória, hoje denominada São Pedro de Alcântara, nas imediações da chácara dos Padres, hoje Jardim São Bento.
DIA 24 DE OUTUBRO
O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES daquele ano ficou gravado na história do Instituto no Brasil. A primeira festa missionária do bairro foi na verdade marcada de entusiasmo missionário e da generosidade do povo. O dia da compra do terreno no local chamado Pitangueira-Imirim.
O local todo enfeitado com flores, bandeirinhas e música e muita gente convidada pelo alto-falante veio celebrar o grande acontecimento. Na ocasião o Padre Domingos Fiorina, superior dos Padres Missionários da Consolata, explicou o projeto da obra das Missionárias da Consolata no Imirim e pediu a colaboração de todos. Foi comovente a adesão do povo, Foi unânime.
É escolhido o senhor Bruno para ser presidente da comissão de reconstrução. O bairro era pobre, onde viviam simples operários e com trabalhos pouco lucrativos. Todos se deram as mãos para ajudar a arrumar a estrebaria; limpar e a arrumar a casa para as Irmãs e o terreno. Falou também o Padre Costanzo Dalbésio e o senhor Bruno, membro da comissão do projeto reforma. Padre João Bortolás, o grande benfeitor destes inícios do Imirim, colaborou com os trabalhadores.
O desejo de todos é que tudo ficasse pronto para o Natal do Senhor para que se pudesse celebrar a primeira missa no dia do nascimento de Jesus. Para se conseguir angariar fundos, para compra do material, todos os fins de semana, havia quermesse organizada pela população.
O trabalho de ordenar, reconstrução e pintura e outros trabalhos necessários, tudo foi realizado gratuitamente pelo trabalho voluntario da população com a ajuda das Irmãs.
DIA 17 DE DEZEMBRO
As Irmãs Tecla Imboldi, Píer Clara Minoli e Vittoriana Odasso deixaram São Manuel definitivamente e se estabeleceram em São Paulo na casa dos Padres da Consolata. Ao se despedirem das Irmãs, estas lhes desejaram Boa Sorte a elas que iriam fundar uma casa na grande metrópole. Havia chegado a HORA DE DEUS.
Todos os dias as três Irmãs, caminham até o Imirim para ajudar nas reformas e pinturas e tirar água do poço para os pedreiros voluntários. Levavam um lanche para o almoço e somente voltavam no final do dia. Todos ajudaram: pedreiros, eletricistas, carpinteiros, pintores, serviços gerais, limpeza e outros.
DIA 24 DE DEZEMBRO
Tudo estava pronto para a inauguração e a benção dos locais. A antiga estrebaria foi transformada em uma rude capela. Tomou outro aspecto. Tudo era provisório. Parecia estar em Belém onde Jesus nasceu, mas agora, na grande São Paulo.
Tudo festa e alegria. Não faltou também um lindo e simples presépio, preparado com carinho e amor pelas Irmãs.
O alto-falante novamente chamou a população para a grande cerimônia. Todos comparecem e perceberam que a alegria brilhava nos olhos de todos. A casa e a capela foram abençoadas.
DIA 25 DE DEZEMBRO
Solene missa celebrada na estrebaria transformada em capela e em escola. A missa foi celebrada pelo Padre João Bortolás e o Padre Costanzo Dalbésio dirigiu o coral da Igreja de São Pedro de Alcântara do Jardim São Bento que executou a missa “Te Deum, do Perosi.” Uma nova Igreja abriu as portas para o povo sedento de Deus e da consolação.
DIA 22 DE JANEIRO
A pequena e simples casa do Imirim recebeu as primeiras Irmãs que chegaram de caminhão, trazendo a sua pobre mudança e à noite, a luz de uma vela procuram se acomodar. Havia na casa, somente três camas, uma mesa e algumas cadeiras. Faltavam muitas coisas, porém as Irmãs eram felizes, pois elas tinham a impressão de que alcançaram um grande ideal. Deus seja bendito, diziam, finalmente temos uma casa, que é nossa, na Capital.
DIA 23 DE JANEIRO
Chegaram mais duas Irmãs: a Irmã Clavéria Durando para ajudar na escola e Irmã Teresina Garberoglio para os serviços gerais, nestes começos tão difíceis e de muita pobreza..
DIA 25 DE JANEIRO
Com a ajuda das Irmãs e de todo o povo generoso, a casa, a cada dia ficava mais acolhedora. Já iniciaram as matriculas para os alunos do 1º e 2º ano. O número passava de uma centena.
DIA 26 DE JANEIRO
Continuaram as inscrições para o “Grupo Escolar”, como diziam bem nos inícios. Não são muitos, pois todas as obras de Deus começam do pouco e do humilde, entre tribulações e dificuldades. Estes são os imperscrutáveis caminhos de Deus.
DIA 16 DE FEVEREIRO
Aumentam os preparativos para a abertura do ano escolar. As jornadas são cheias de trabalho. As Irmãs, aos pés do Pai Allamano, procuraram viver unidas a Jesus para que Ele transformasse o trabalho em oração apostólica.
DIA 21 DE FEVEREIRO
NESTE DIA SE ABREM AS PORTAS PARA O INICIO DAS AULAS DO 1º E 2º ANO ELEMENTAR. Iniciou com a Santa Missa às 9 h com a presença dos alunos e pais. As aulas, no começo, foram administradas pelas Irmãs: Irmã Píer Clara Minoli, e Irmã Clavéria Durando. Mais adiante também pela Irmã Vittoriana Odasso. Total de alunos matriculados no ano 165.
No final do ano já eram cinco turmas: quatro turmas do primeiro ano e uma turma do segundo ano. As matrículas atingiram o número de 165 de alunos de ambos os sexos.
A capela, durante o dia funcionava como sala de aula, com uma divisão para o Santíssimo e sala de aula. Outra turma se abrigou no galpão dos cavalos. O Padre João Bortolás, um humilde e serviçal Padre da Consolata, muito ajudou para colocar as paredes e transformá-lo em sala de aula.
A HORA DE DEUS havia chegado para as Irmãs Missionárias da Consolata. Elas tinham agora uma Missão: Semear a Consolação de muitas maneiras, mas principalmente na escola. Sejam dadas graças à Divina Providência e à Mãe Consolata. No final de ano, os alunos matriculados chegaram a 165.
Este bairro de São Paulo se animou com as vozes infantis. Uma nova vida floresceu e as missionárias da Consolata perceberam que foi a Mãe Consolata que faz tudo aquilo, pois queria semear consolação e vida neste pedaço de São Paulo.
Com a ajuda preciosa do professor Crispim de Oliveira que colocou à disposição das Irmãs e da escola, seus títulos e sua experiência de diretor, puderam abrir uma escola. Ele foi uma bênção para os inícios, pois os diplomas das Irmãs ainda não haviam sido legalizados. Por isso o professor Crispim de Oliveira ficou como diretor até o ano 1958. Ele era auxiliado pela Irmã Pier Clara, Margherita Minoli.
DIA 03 DE ABRIL
O povo participou, na capela, da Via Sacra, durante o tempo da Quaresma. As Irmãs iniciaram logo a Catequese de adultos e crianças. Havia uma grande participação.
Depois das Irmãs terem preparado as salas de aula na capela e na varanda, não havia bancos. Irmã Teresina Garberoglio procurou aqui e acolá os bancos e mesas necessárias para as salas de aula. Os padres salesianos cederam 40 bancos de dois lugares por apenas 2.000 cruzeiros.
Como as matriculas foram crescendo dia-a-dia, logo perceberam que o local não era suficiente para acolher a todos os alunos. Assim também a casa das Irmãs era pequena demais. Foi urgente providenciar mais um quarto, uma cozinha e um sanitário para a casa das Irmãs. Para isso eram necessários 50 contos. Mas onde encontrá-los? Alguém sugeriu à Madre Tecla de fazer um empréstimo com a Senhora Nuccia Ferrabino. Era muito doloroso e humilhante para a Madre Tecla pedir emprestado. Mas seguindo o conselho buscou coragem e foi pedir. Se fez acompanhar pela senhora Dona Rosina Pozzi que mais tarde também se tornou a grande benfeitora do Instituto.
Dona Nuccia Ferrabino se encontrava de férias na praia de São Vicente. As duas desceram até lá. Foram muito bem recebidas pela Dona Nuccia e convidou-as para o almoço. Após ter invocado as luzes do alto, Irmã Tecla disse o motivo da visita. A senhora Nuccia ao ouvir o pedido ficou séria, em silencio e depois disse: “Irmã, você quer dizer que eu em vez de colocar o dinheiro no banco, devo dá-lo a você?”
A senhora abriu a gaveta da mesa, tirou 50 contos e os entregou a Irmã Tecla, mas esta já pensava como e quando poderia devolvê-los. Com este dinheiro fizeram um dormitório para as Irmãs, uma pequena cozinha e um sanitário. A Divina Providencia foi generosa.
DIA 1º DE MAIO
Um acontecimento importante aconteceu neste dia. Era a Festa de Nossa Senhora do Aviso. Uma senhora portuguesa, de nome Anastácia ofereceu uma estátua de Nossa Senhora do Aviso. Na tarde deste dia Ela foi trazida em procissão e veio tomar seu lugar de honra na capelinha. O andor era coberto de flores. O povo formou uma grandiosa procissão com banda, cantos, preces e fogos. Muitos anjinhos semeavam flores onde passava o andor de Nossa Senhora. A procissão partiu da Rua Alfredo Pujol e veio até a nossa capelinha, no Imirim. Foi uma homenagem comovente à Mãe de Deus, representada na ANUNCIAÇAO. É por isso que o nome que escolheram para a escola, no início, foi “EXTERNATO NOSSA SENHORA DO AVISO.
A festa coincidiu com a bênção dos sinos na torre da igrejinha, construída ao lado da entrada da capela, também esta foi uma conquista do povo que unido procurava o melhor para a casa de Deus e de Maria.
DIA 11 DE JUNHO
As Irmãs iniciaram a Novena em honra de Nossa Senhora Consolata e convidaram todo o povo a participar.
DIA 17 DE JUNHO
Véspera da entronização da estátua da Consolata. O povo, numeroso como sempre, participou da preparação desta grande festa.
DIA 19 DE JUNHO
Nossa Senhora Consolata no seu dia, toma posse da Capela e agora são duas Nossa Senhora.
Às 10 h solene Missa solene, cantada pelo coral dos Clérigos de São Manuel. Presidiu a missa Dom Paulo Rolim de Loureira, bispo auxiliar de São Paulo. Em seguida, ao lado do nosso terreno, o bispo benzeu a pedra fundamental da nova Matriz.
Neste mesmo dia, véspera da festa da Consolata, dona Nuccia Ferrabino, grande devota da Consolata, havia dito para dona Rosina o seguinte: “Veja como a Consolata me quer bem. Todos os anos eu ia a Turim visitá-la. Agora não preciso mais ir porque a Consolata está aqui. E também porque não sou mais tão jovem e não me sinto mais de viajar. Então a Consolata mandou aqui as Irmãs da Consolata.”
Às três horas da tarde, do dia 19 de junho, diante da casa das Irmãs, no Imirim, estacionou um cadilac. Desceram do carro dona Nuccia Ferrabino e o seu marido o Dr. Alberto Ferrabino. O motorista descarregou os mais variados alimentos para as Irmãs. A pequenina sala das Irmãs ficou cheia de bens. As Irmãs ficaram confusas e não sabiam o que dizer e não achavam palavras para agradecer tanta generosidade.
Enquanto isto o Dr. Ferrabino visitava a pequena casa das Irmãs percebeu a pobreza e o aperto em que as Irmãs viviam. Ao andar pela casa escondeu notas de dinheiro debaixo das panelas e nos cantos da casa.
A senhora Nuccia conversava com as Irmãs e dizia: “Amanhã é a vossa festa, a festa da mãe Consolata. A noite passada eu tive um sonho: Nossa senhora Consolata me apareceu e me disse: tu tens abundância de bens, não te falta nada, mas para as minhas filhas, falta tudo. Eu fiquei tão impressionada que não pude mais dormir. Chamei e meu marido e contei o sonho. Ao acordar fomos comprar tudo isto para que vocês tenham uma feliz e abundante festa da Consolata.” E disse a Madre Tecla: “Os 50 contos que emprestei não são mais para devolver.” A Irmã Tecla continuava dizer que apenas tivesse o dinheiro ela iria devolver. A senhora continuava dizendo que não pensasse mais em devolver.
DIA 24 DE JUNHO
Solene entronização do Sagrado Coração de Jesus na casa das Irmãs.
DIA 25 DE JUNHO
Os alunos aumentaram e eram necessárias outras duas salas de aula também porque a escola era a única que existia no bairro. Era também necessário um pequeno ambulatório a fim de atender os pobres do bairro. Também se iniciou à noite a alfabetização de adultos, atendendo a um pedido do povo. As Irmãs trabalhavam com sacrifícios e muita generosidade tendo no coração um grande espírito missionário.
Aos poucos a alegria das crianças, as aulas, a catequese, canto paroquial e outras atividades pastorais começaram dar vida ao bairro. Uma nova vida refloresceu entre o povo com a presença das Irmãs. O bairro tinha sua escola e sua igrejinha. Louvado seja o Senhor! A Mãe das Consolações tocava os corações do bom povo do Imirim.
As Irmãs sentiam que havia a necessidade de uma varanda para acolher os alunos quando chovia. Ficaram sabendo que o senhor Nilton faria por apenas 5 contos. Cobraria somente o material e não a mão de obra. O superior IMC prometeu dar os eucaliptos do parque do Jardim São Bento.
Tudo estava combinado quando, de repente, chegou a casa o Dr. Ferrabino, o qual aconselhou o lugar mais adequado e não disse mais nada. Na manhã seguinte ele chegou com os seus operários e o material dando inicio a construção do galpão com duas grandes salas de aula para novas turmas do curso primário. No segundo semestre, com mais duas salas de aula foi possível receber mais alunos do 1º ano e uma turma do pré.
Total de alunos matriculados 260 distribuídos em 7 classes. A senhora Nuccia Ferrabino não estava satisfeita em ver as Irmãs expostas, sem muro ao redor da casa e da escola. Mandou seus empregados construir o muro e colocar três portões de ferro.
A Divina Providencia continuava a sua obra na pessoa da Nuccia Ferrabino. As necessidades aumentavam e ela deu ordens para construir, com urgência, um prédio de dois andares. Três salas da aula de alvenaria, bem amplas e com janelas grandes, na direção do pátio e um salão mais duas salas no térreo: uma sala para datilografia e outra para corte e costura.
DIA 25 DE MAIO
Nossa Senhora do Aviso foi levada em procissão acompanhada por bandas, para a Igreja Matriz, quase pronta.
DIA 20 DE AGOSTO
A Madre Geral, Irmã Margherita Demaria, na sua circular de 1950 escrevia: “No Brasil está desenvolvendo-se de maneira consoladora e vital do nosso Instituto, com a Casa de Formação que já deu ao Instituto umas vinte Irmãs Professas e aonde está um bonito grupo de noviças e postulantes. É uma família muito alegre em grande crescimento. Que o Senhor abençoe vivamente esta obra e os sacrifícios que as nossas Irmãs no Brasil fazem para sustentar a obra. Elas atendem as mais variadas obras de caridade nos hospitais, nos ambulatórios, nas escolas, e no seu zelo missionário, chegaram até as reduções dos índios.”
Total de alunos matriculados 334, distribuídos em 6 classes, em três períodos.
DIA 26 DE JANEIRO
A instituição obteve matricula no Serviço Social do Estado sob o Nº 631.
DIA 18 DE OUTUBRO DE 1951 a escola obteve o Registro Definitivo, para Educação Infantil e do 1º ao 4º ano, sob o Nº 1345, do Departamento de Educação, do Ensino Municipal Particular.
DIA 1º DE DEZEMBRO
INAUGURAÇÃO OFICIAL DA NOVA ESCOLA. Um prédio de dois andares: um salão e duas salas de aula no andar térreo e três salas de aula no primeiro andar. Estavam presentes várias autoridades, entre elas: Dom Paulo Rolim Loureiro, o senhor cônsul italiano, deputados estaduais, a família Ferrabino completa, amigos do bairro, todos os alunos e suas famílias e alguns padres da Consolata e as autoridades religiosas da época. A escola passou a chamar-se “EXTERNATO NOSSA SENHORA CONSOLATA.” E logo se iniciaram as aulas de datilografia, corte e costura e o atendimento médico no ambulatório. O ambulatório foi matriculado no Serviço de Medicina Social do Estado sob o número de 838. DIA
DIA 08 DE DEZEMBRO
Os nossos alunos fizeram exame de admissão público. Eram em número de 21 dos quais 19 passaram. Este ano houve a primeira formatura do 4º ano. Estava presente o Senhor Diretor Professor Crispim de Oliveira.
Total de alunos 384, distribuídos em 8 classes. Teve Inicio a ESCOLA PROFISSIONAL Nossa Senhora Consolata sob o número de matricula 1.028, com dois cursos: DATILOGRAFIA E CORTE E COSTURA durante o dia e a noite.
DIA 1º DE MARÇO
Missa de abertura do ano letivo no Externato Nossa Senhora Consolata.
DIA 31 DE MAIO
A escola Profissional foi matriculada no Conselho Nacional de Serviço Social, sob o Nº 3635/52.
DIAS 03 a 05 DE DEZEMBRO – Os alunos do 4º ano fizeram seus exames públicos de admissão ao ginásio. Eram 29 e todos foram aprovados.
Total de alunos 501, distribuídos em 9 classes. Concluíram a 4ª série 29 alunos.
Total de alunos 517 distribuídos em 12 classes.
DIA 25 DE JANEIRO
A cidade de São Paulo celebrou o QUARTO CENTENÁRIO DE SUA FUNDAÇAO. Na véspera, dia 24, todos os sinos e sirenes de São Paulo soaram à meia noite. E o céu se encheu de fogos de artifício para abrir as comemorações desta data.Algumas Irmãs foram até a Praça da Sé para a Santa Missa solene e assistir a consagração da nova CATEDRAL. Ela é toda construída em pedra para narrar às gerações futuras que o povo paulistano preparou uma digna e bela casa de Deus.
DIA 31 DE JANEIRO
Um hino de louvor e agradecimento a Deus foi elevado pelo Instituto porque neste dia se abriu mais uma casa em São Paulo: O NOVICIADO, no Morrinho, hoje Jardim Consolata.
DIA 02 DE FEVEREIRO
Perto da meia noite chegaram de Santa Catarina, Rio do Oeste, as noviças acompanhadas da Mestra e duas Irmãs que iriam iniciar uma escola elementar no Morrinho.
DIA 13 DE MAIO
Grande preparação para a chegada da Estátua de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal. Foi trazida em procissão até a capela para depois tomar posse na nova matriz, quando estiver pronta.
DIAS 23 a 25 DE NOVEMBRO
Exames finais dos alunos do Externato Nossa Senhora Consolata assistidos pelo diretor Professor Crispim de Oliveira.
Total de alunos 427, distribuídos em 11 classes.
Total de alunos 358, distribuídos em 9 classes.
Total de alunos 318, distribuídos em 8 classes.
DIA 12 DE MAIO
Pela primeira vez foi celebrada a santa Missa na Igreja Nossa Senhora de Fátima. Para o bairro foi um dia de imensa alegria e de uma grande conquista. Neste dia 60 alunos da nossa escola fizeram a sua primeira comunhão.
DIA 13 DE OUTUBRO
Madrugada festiva. Fogos, música, festa. É a inauguração da nova matriz. À tarde teve lugar um grande desfile na Avenida Imirim e os alunos do Externato participaram.
Total de alunos 392, distribuídos em 10 classes.
DIA 20 DE MARÇO
Sob a proteção da Consolata e de São José, iniciaram a demolição da casa das Irmãs no Imirim e da antiga escola para dar lugar ao novo edifício que abriria as portas ao Ginásio e a casa Regional das Irmãs Missionárias da Consolata.
DIA 28 DE ABRIL
No termo de visitas da Secretaria encontra-se escrito: “Estive, hoje, 28/04/58, em visita a este Externato. Está sendo construído, nos terrenos do Externato um moderno edifício para Ginásio, mas ainda assim, não foram interrompidas as aulas, que continuam a ser ministradas com regularidade. Assinado pelo Inspetor escolar. Livro de atas nº 1.
Em apenas 4 anos, o grandioso edifício que hoje admiramos foi completado.
O PRÉDIO ATUAL FOI CONSTRUÍDO EM TRÊS PARTES:
PLANO A – Instalações necessárias ao funcionamento do Ginásio.
PLANO B – Instalações complementares do Ginásio.
PLANO C – Reforma das Instalações do Curso Primário e novas acomodações para a Congregação.
Em data 23/09/58 ao visitar a escola o Inspetor deixou registrado: “Há ordem, asseio e disciplina.”
OUTUBRO 1958 – Finalmente temos a notícia que em dezembro os nossos alunos poderão fazer o exame de admissão para o Ginásio na própria escola. Esta é mais uma graça que a Mãe Consolata nos concedeu. Todos agradeceram de coração por aqui poderão também cursar o Ginásio.
DIA 03 DEZEMBRO
É a primeira vez que os nossos alunos prestam na nossa escola o exame de admissão ao Ginásio. Com a presença de professores, do inspetor, 43 alunos se apresentam para os exames. Em uma atmosfera de calma, silencio e bondade da parte da mesa examinadora, os alunos se sentiram à vontade. Dos 43 passaram 41. Pais e alunos ficaram muito felizes e muito mais as Irmãs da Consolata, que foram as hábeis professoras.
Total de alunos matriculados no final do ano 452, distribuídos em 10 classes. Os alunos da primeira turma do Ginásio eram 42.
Graças a Deus a primeira ala da Construção ficou pronta. É uma construção linda no seu estilo, leve e jovem e se ostenta majestosa diante de toda população. Os operários trabalharam sem parar porque o prédio deveria ficar pronto para o dia 02 de março. Somente faltavam alguns acabamentos.
Agradecemos a Deus e a Mãe Consolata que nos concedeu os meios necessários para chegar ao final desta escola que tem um único fim: Poder acolher os jovens e crianças e dar-lhes formação e oferecer à sociedade como que um grão de fermento que seja capaz de tornar o mundo um pouco melhor. O Externato Nossa Senhora Consolata abre as portas para o Curso Ginasial e passa a denominar-se “GINÁSIO NOSSA SENHORA CONSOLATA.”
O inspetor escolar escreveu no livro de visitas da escola em 03/03/59 “O prédio novo está quase concluído e algumas classes já estão funcionando nele.”
ABRIL 1959
Também as Irmãs puderam sair dos quartos pequenos e pobres e tomar o seu espaço na nova construção. Durante este mês chegaram cinco pessoas no Ginásio e vieram para oferecer 5 bolsas de estudo para 5 dos melhores alunos. E a segunda ala da construção continua.
Em 27/05/59 o supervisor deixou esta nota no livro de visitas: “Visitei nesta data o Ginásio Nossa Senhora Consolata, sito a Estrada do Imirim 460. Eu tive ótimas impressões do Estabelecimento e suas excelentes instalações.”
Total de alunos 497, distribuídos em 10 classes. Autorização para funcionar condicionalmente o Ginásio “ad referendum”, dia 06/02/60.
DIA 29 DE JANEIRO
Data áurea do Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata. A grandiosa festa é celebrada por todas as Irmãs no Morrinho. A Santa Missa foi celebrada às 6 h da manhã a fim de ser celebrada no mesmo horário que estava sendo celebrada no Santuário da Consolata, em Turim, na Itália.
DIA 1º DE MARÇO
Primeira Santa Missa celebrada na nova capela das Irmãs. A nova capela é simples, linda e acolhedora. E Jesus Sacramentado permanece na Capela para que todos o visitem porque Jesus quer ser amigo e companheiro na caminhada.
DIA 24 DE ABRIL
Abrimos as portas da escola para receber os pais de alunos que vieram para serem doadores de sangue em favor do hospital Santo Casa de Misericórdia. Também umas Irmãs estão entre os doadores.
Dia 1º de abril, numa missa, entrega da fita do Sagrado Coração de Jesus a todos os alunos do Colégio.
DIA 18 DE MAIO – Nesta data obteve-se a autorização para o funcionamento do Ginásio.
Em 19/09/1960 o inspetor anotou: “a diretora Irmã Margherita Minoli ainda não está registrada, estando seu registro em andamento.”
Total de alunos 527, distribuídos em 11 classes. Alunos que concluíram a 4ª série eram 48. A Escola obtém autorização de funcionamento e fica vinculada ao Sistema Federal de Ensino. Do Rio de Janeiro chegou a Autorização de funcionamento Condicional do Ginásio Nossa Senhora Consolata, situado na Estrada do Imirim, Nº 450.
Neste ano foi fundada a A.P.M. Associação de Pais e Mestres.
Em 06/05/1961 o inspetor registrou no livro de visitas: “Irmã Margherita Minoli, diretora do Ginásio, oficiou à seccional, comunicando sua ausência do Estabelecimento, em virtude de viagem a Itália e, por conseguinte, ficou respondendo pela direção, a Irmã Carla Alberta Arditi.”
Cursos autorizados ou reconhecidos na E.U. Portaria MEC de autoria Nº 381 de 18/05/61, publicado Diário Oficial, dia 26/10/61 e portaria da COGSP de reconhecimento público do Diário Oficial Estadual de 25/10/79.
DIA 12 DE NOVEMBRO
Madre Tecla convidou as Irmãs a iniciar uma novena a São José e as almas do purgatório a fim de conseguir um terreno, em São Paulo, para construir uma nova Casa Regional, pois no Colégio não havia mais lugar.
DIA 15 DE NOVEMBRO
Foi aberta a PRIMEIRA SEMANA PEDAGÓGICA DO COLEGIO.
Total de alunos 697, distribuídos em 13 classes. Neste ano houve a 1ª formatura do Ginásio com 19 alunos.
DIA 27 DE FEVEREIRO
Foi colocada, neste dia, a VIA SACRA na Capela para a contemplação de todos os que a visitam. “FESTA JUNINA”, organizada pela associação de Pais e Mestres. Não faltou a quadrilha.
DIA 18 DE AGOSTO
O nosso Ginásio participa do “grande desfile” no bairro. O desfile termina com a benção da pedra fundamental do hospital.
DIA 07 DE DEZEMBRO
Formatura da primeira turma do Ginásio. Foram entregues 19 diplomas.
Total de alunos 923. Teve a 2ª formatura do Ginásio com 39 alunos. Foram aprovadas as instalações do Ginásio Nossa Senhora Consolata dia 30/04/63.
Total de alunos 997. Este ano foi a 3ª formatura do Ginásio com 40 alunos.
DIA 07 DE DEZEMBRO
O Padre Costanzo Dalbésio benze o altar de mármore da capela do Colégio e é colocado o TABERNÁCULO.
Alunos matriculados 923. No Ginásio Nossa Senhora Consolata aconteceu neste ano a PRIMEIRA FEIRA DE CIÊNCIAS. À noite começaram os Cursos de Secretariado, Contabilidade e Supletivo.
Em 22/10/65 o inspetor escolar deixou registrado no livro de visitas: “Não posso deixar de registrar e louvar a ordem e disciplina existentes, bem como a limpeza que se nota nesta casa de ensino. São 15 classes em funcionamento.
Total de alunos matriculados 894. Foram 84 os concluintes do curso ginasial.
Total de alunos matriculados 877. Neste ano começou funcionar a primeira turma de Normalistas, inaugurando, assim o nome “ESCOLA NORMAL NOSSA SENHORA CONSOLATA”, com 39 alunas. Neste ano concluíram o ginásio 77 alunos.
Em 19/01/67 o Secretário do Estado de Negócios da Educação autorizou o funcionamento condicional do Curso Colegial de formação de professores primário junto ao “Ginásio Nossa Senhora Consolata” com 39 alunos. Ele foi autorizado em outubro. O estabelecimento passará a denominar-se oficialmente “ESCOLA NORMAL E GINÁSIO NOSSA SENHORA CONSOLATA.”
Neste ano houve a reformulação do Regimento Interno e que foi aprovado em 09/02/70.
Total de alunos matriculados 879 em 14 classes. Em data de 25/10/68 foram aprovados o Regimento e o Currículo do Colégio. Os alunos que concluíram o curso ginasial foram em número de 79 alunos.
DIA 14 DE SETEMBRO
A escola primaria hoje está em festa, pois foi inaugurada a Biblioteca Infantil “Afonso Schmitt”. A solenidade contou com a presença de vários escritores, jornalistas e poetas bem como parentes do Patrono. A biblioteca foi presenteada com três ricas coleções: uma pela prefeitura de Cubatão, da cidade natal de
Afonso Schmitt e duas pela Associação de Pais e Mestres da Escola.
Em 26/11/68 o inspetor registrou no livro de visitas: “Orientação e Inspeção. Nesta data foi comunicada a mudança do endereço do Departamento para a Rua Pitangueira, 85. Retirar formulário para a estatística.”
Total de alunos matriculados 928. Os concluintes do Ginásio eram em número de 55 e 32 do Curso Normal.
Em 24/04/69 a inspetora escolar deixou registrado o seguinte: “O Colégio é um encanto. As Irmãs são muito gentis. Cumprimento pela ordem e orientação que dão ao Colégio.”
Em 26/08/69 a inspetora escolar registrou no livro de visitas: “É um Colégio que dá gosto visitar, um lugar tão agradável, onde o tempo passa e a pessoa não percebe.”
Total de alunos matriculados 818. Diretora Irmã Heliodora, Eugenia Nardelli. Irmã Píer Clara Minoli, após 22 anos de Imirim, é transferida para a Escola de Erexim, Rio Grande do Sul. Concluíram o Ginásio 47 alunos e o curso Normal 33 alunos.
DIA 17 DE MARÇO
No Colégio é aplicada para todos os alunos a vacina contra a varíola pelo departamento nacional de saúde.
Em 07/09/70 a inspetora deixou registrado no livro de visitas: “Hoje, dia da Pátria, estive no Externato Nossa Senhora Consolata para assistir o desfile. Foi um lindo espetáculo.”
DIAS 10 a 17 DE OUTUBRO
houve no Colégio a Segunda Semana Pedagógica da Escola Normal e do Ginásio Nossa Senhora Consolata.
Total de alunos matriculados 871. Diretora Irmã Heliodora Nardelli. Do Ginásio 36 terminaram o curso. Neste ano foi reformulada a APM ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES e a FANFARRA CONSOLATA.
Aprovação do Regimento Interno. Diário Oficial de 09/01/71. Não houve formatura do Normal porque o Curso passou para quatro anos.
Neste ano celebramos 25 anos da presença das Irmãs Missionárias da Consolata no Brasil. Santa Missa de Ação de Graças, precedida pelo bispo Dom Paulo Evaristo Arms.
Em 11/05/71 o inspetor escolar escreveu no livro de visitas: “O Colégio está de uniforme novo vermelho. Os cadernos das crianças são impecáveis.”
Em 04/09/71 o inspetor escolar escreveu: “Estive no Externato para assistir o desfile da Semana da Pátria. O desfile foi maravilhoso. Tomaram parte todos os colégios do bairro Imirim. Como sempre, entre todos salientou-se o Consolata. Deixo um termo de louvor ao Senhor instrutor da fanfarra pois a mesma é digna de competir em qualquer desfile. Em nome da Delegacia de Ensino Básico da Capital, deixamos nossos agradecimentos à direção desta casa, pelo muito que fazem para que as crianças cresçam conscientes da brasilidade tão necessária em nossos dias.”
Total de alunos matriculados 866. Diretora Irmã Giannarosa, Maria Teresa Parodi. Neste ano concluíram o Curso Ginasial 58 alunos e o Curso Normal 22 alunos. Neste ano a Fanfarra Consolata obteve o seu primeiro lugar Nacional no Vale do Anhangabaú.
DIA 21 DE MAIO – Desfile de diversas fanfarras. Foi uma comemoração com a abertura de uma OLIMPÍADA para celebrar os 150anos da INDEPENDENCIA DO BRASIL. O Colégio participou e recebeu elogios pela seriedade, disciplina, precisão, folclore e número de bandeiras.
Em 18/09/72 a inspetora registrou no livro de visitas: “As condições higiênicas da escola e dos escolares são excelentes. Posso afirmar que este estabelecimento de ensino é modelar, constituindo o orgulho do 4º Distrito Escolar da 11ª Delegacia de Ensino.”
No dia 28/11/72 foi feito o pedido para a troca de nome nestes termos: Este Estabelecimento de Ensino até o ano 1971 conservou o nome de “Ginásio Nossa Senhora Consolata”. Em 1972 começou a denominar-se “ESCOLA DE 1º E 2º GRAU NOSSA SENHORA CONSOLATA.”
Total de alunos matriculados 883. Concluíram o Curso Ginasial 60 alunos e o Normal 21.
Em 24/03/73, o inspetor escolar registrou o seguinte: “Orientei a diretora para comunicar à Direção do Ensino Básico a alteração. (unificaram as direções do primário e ginásio). A mensalidade que em 1972 era de 50,00 agora é de 60,00. A avaliação é feita bimestralmente.”
A Fanfarra Consolata obteve o 1º lugar nas eliminatórias da Zona Norte, em Vila Sabrina e se tornou campeã em alegorias a nível nacional. DIA 11 DE NOVEMBRO - Para celebrar a vitória, a fanfarra desfilou na Avenida Imirim enquanto os sinos da Igreja Matriz tocavam solenemente pela vitória da fanfarra.
Total de alunos matriculados 1.030. No Ginásio se formaram 63 alunos e no Normal 17 alunos.
A Escola de 1º e 2º grau Nossa Senhora Consolata, com a portaria de 11/05/74, no segundo semestre iniciou-se o Curso de Suplência de 1º e 2º graus noturno.
No dia 20/04/74 aprovação do Plano de Organização Didática e Administrativa do 1º grau do Colégio Nossa Senhora Consolata nesta Capital, bem como do 2º grau com as seguintes habilitações: Nível técnico: Habilitação específica para o Magistério de 1º grau até a 4ª série; Químicas; outras habilitações: Auxiliar de Contabilidade, Auxiliar de Escritório e Técnico de Análises Químicas.
Em 27/03/74, o Colégio Nossa Senhora Consolata recebeu pela Secretaria do MOBRAL, o diploma “Honra ao Mérito” pela participação no processo de erradicação do analfabetismo.
Dia 09/11/74 todo Colégio participou da Santa Missa às 9 h, celebrada por Dom Paulo Evaristo Arms para celebrar os VINTE E CINCO ANOS DA PRESENÇA DAS IRMÃS NO IMIRIM e dia 25 de dezembro, celebração dos 25 anos de primeira missa celebrada na estrebaria. Na santa missa Dom Paulo disse: “São 25 anos de presença atuante e benéfica em nosso bairro (Imirim) das Irmãs Missionárias da Consolata. Um representante do bairro falou: “A toda a Congregação o nosso muito obrigado ás Irmãs da Consolata.”
Total de alunos matriculados 1.400. Vacinação no Colégio contra a meningite.
Em 27/06/75 anotou a inspetora no livro de visitas: “Escola de 1º e 2º grau Nossa senhora Consolata. Trouxe o ofício comunicando a transferência para a 8ª Delegacia de Ensino Secundário e Normal.”
DIA 11 DE AGOSTO
Para todos os que contribuíram para a festa junina foi dito que tudo o que foi arrecado seria usado para iniciar no futuro o “RECANTO CONSOLATA” como extensão do Colégio Consolata do Imirim, pois não havia lugar suficiente para as atividades esportivas e formativas dos alunos. O Colégio ofereceu, neste dia, a Santa Missa nas intenções de todos os que colaboraram.
Total de alunos matriculados 1.748. Neste ano o Normal foi desativado por falta de alunos.
Em 15 de agosto de 1976 foi inaugurado o “RECANTO CONSOLATA”, centro recreativo e espaço para festas e comemorações. Um pedaço de verde no centro urbano de São Paulo. Área para as atividades formativas, esportivas, sociais do Colégio Nossa Senhora Consolata.
Dia 19 de agosto – Iniciou-se a semana de estúdios, no Colégio, envolvendo professores e alunos. Também reunião das coordenadoras e da direção para estudar e organizar o PROJETO EDUCATIVO.
Em 17/11/76 no livro de termos de visita dos inspetores encontramos o seguinte: “Assinamos históricos escolares de o Curso Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas; do 3º ano do Magistério; visto o livro de termo de Expedição de Diploma do Curso Colegial de Formação de Professores Primários. (12 alunos do 4º ano Normal) e do 3º Magistério.
Total de alunos matriculados 1.849. Concluíram o 1º grau 84 alunos. Em 16 de fevereiro no Auditório Consolata prestou-se uma homenagem ao Servo de Deus José Allamano.
No livro de termos de visita dos inspetores escolares foi registrado o que segue: “Em data 21/11/77 foi tratado o afastamento da diretora Maria Teresa Parodi por motivo de saúde, por 2 meses. Discutimos o Currículo de Habilitação de Auxiliar em Eletrônica e Técnico em Eletrônica, habilitações que a Escola pretende implantar no próximo ano.”
Total de alunos matriculados 1.846. Dia 27/07/1978 foram autorizados a instalação e funcionamento, no ensino do 2º grau, da Escola de 1º e 2º grau Nossa Senhora Consolata das Habilidades Profissionais: Auxiliar Técnico de Eletrônica (parcial) e Auxiliar Técnico em Eletrônica (plena).
No livro de termos de visita dos inspetores escolares foi registrado no dia 01/02/78, o que segue: “Compareci neste Estabelecimento afim de proceder a devida vistoria em virtude do pedido feito pela Escola para instalação da Habilidade de Auxiliar Técnico de Eletrônica.”
E no dia 03/03/78 o inspetor escreveu assinou os diplomas: Auxiliar de Laboratório de Analises Químicas; Técnico de Contabilidade e Técnico em Secretariado.”
Alunos matriculados 1.917.
Concluíram o 1º grau 81 alunos.
Em 25/10/79 foi Reconhecido o Ensino de 1º e 2º grau para Auxiliar de Contabilidade e Habilitação Especifica de 2º grau para o Magistério de 1 a 4 séries do 1 grau.
DIA 1º AGOSTO
Inauguração da Casa Regional na Avenida Parada Pinto. São 13 ao todo as Irmãs que deixaram o Imirim para formar a nova comunidade na Casa Regional.
Alunos matriculados 2.102. No segundo semestre assume com diretor provisório o professor Getúlio Ferreira.
Este ano iniciou a habilidade específica para o MAGISTÉRIO, com 15 alunos. A fanfarra Consolata foi campeã nacional com diversos prêmios.
Foi autorizado o encerramento de habilitação Técnico em Secretariado a partir de 1978. O Diário Oficial publicou em 16/02/80 o Reconhecimento do Curso Supletivo para a escola de 1º e 2º grau da Escola Nossa Senhora Consolata.
DIA 18/04/80
A fanfarra Consolata, participa, em Brasília, do 20º aniversário da fundação da Capital do Brasil.
DIA 16/05/80
Foi concedido o reconhecimento à Escola de 1º grau “São José” o seguinte: a escola tem firmado convênio de inter complementaridade com a Escola de 1º e 2º grau “Nossa Senhora Consolata.”
Em 04/09/1980 a supervisora pedagógica entregou no Colégio um ofício da 3ª Delegacia de Ensino, da Senhora Delegada de Ensino, cumprimentando a Escola pela brilhante participação da fanfarra no Concurso de Bandas e Fanfarras.
Total de alunos matriculados 1.969.
Neste ano não teve a 5ª série por falta de alunos. Diretor Professor Getulio Ferreira. Não houve neste ano a 5º ano por falta de alunos.
Em 20/10/81 a supervisora deixou anotado no livro de visitas: “A Escola está de parabéns por ter sido vencedora do Concurso de Fanfarras, tendo sido classificada em 1º lugar em nível Nacional na Categoria infanto-juvenil, tornando-se TRI CAMPEÃ NACIONAL.”
Em 04/12/81 a fanfarra Consolata se apresentou na TV Cultura. Em 08/04/81 foi concedido o reconhecimento para a Escola de 1º e 2º grau Nossa Senhora Consolata localizado à Avenida Imirim 1450 e mantido pelas Irmãs Missionárias da Consolata. O reconhecimento é extensivo ao Ensino de 2º grau as seguintes Habilidades: Auxiliar Técnico em Eletrônica, Habilidade Especifica de 2º grau para Magistério, área Pré Escola.
DIA 18 DE DEZEMBRO
Irmã Margarida, Nicolina Benedetti assume a direção. O Professor Getulio Ferreira, vice.
Total de alunos matriculados 1.783.
Diretora Irmã Margarida, Nicolina Benedetti. O Diário Oficial comunicou que mudou o número do Colégio, de 1450 para 1424 na Avenida Imirim. Neste ano não funcionou o Técnico em Contabilidade e Suplência do 1º grau. Estão sendo suprimidos gradativamente. No final do ano se encerrarão temporariamente as Habilidades em Técnica e Contabilidade e dos Cursos de Suplência de 2º grau.
Total de alunos matriculados 1.643. Dia 25/01/83 foi autorizado o encerramento temporário do Curso de 2º grau Técnico em Contabilidade pelo prazo de dois anos e em 11/03/83 encerramento dos Cursos Técnicos em Contabilidade e Supletivos de 1º e 2º grau.
DIA 17 a 20 DE JULHO
Encontro dos educadores Consolata, de Brasília, Horizontina e do Colégio Consolata.
Em 04/11/83 a supervisora visitou a feira de Ciências realizada com a participação de todos os alunos da escola.
Total de alunos matriculados 1.696. Em 21/06/94 foi organizada uma CARREATA até o RECANTO CONSOLATA, levando em procissão a estátua de NOSSA SENHORA CONSOLATA que foi solenemente entronizada. Neste ano foi aprovado o Regimento Interno.
DIA 29 DE JUNHO
Festejamos nossa querida Mãe a Consolata. À noite, o Colégio, em peso, participa da procissão da Consolata, quer celebrar os 35 anos de uma educação cristã no bairro Imirim. Ao chegar é celebrada a Santa Missa.
DIA 28 DE OUTUBRO
Faleceu a Irmã Píer Clora Minoli, primeira diretora do Colégio Consolata.
DIA 29 DE OUTUBRO
Ao funeral da Irmã Píer Clara participaram vários alunos e ex-alunos do Consolata, bem como professores e funcionários. Ao passar o cortejo fúnebre pelo Colégio, os alunos da pré-escola a saudaram com flores brancas nas mãos. A despedida foi comovente.
Total de alunos matriculados 1.686. O Ensino Médio foi autorizado pela portaria da DRECAP 1 Nº 698/84 publicada a 25/10/84.
Total de alunos matriculados 1.701. Este ano foi encerrado o curso Técnico em Contabilidade e Suplência em Nível de 2º grau.
Total de alunos matriculados 1.704. Começou desativar gradativamente o Magistério. Diretor professor Getúlio Ferreira.
Total de alunos matriculados 1.678. Diretora Irmã José Mery, Mercedes Filippi.
Total de alunos matriculados 1.572. Este ano terminou a habilitação específica do Magistério.
Total de alunos matriculados 1593. Diretora Irmã Irilda Motter Carbonera. A partir deste ano o Ensino de 2º grau restringiu-se à Educação Geral. No inicio do ano iniciou-se a informatização da tesouraria.
DIA 02 DE SETEMBRO
Os alunos e a fanfarra participam do desfile da SEMANA DA PATRIA com o tema e as alegorias referentes a BEATIFICAÇAO DO PADRE JOSE ALLAMANO e sobre as Missões da Consolata no Brasil e no Mundo.
DIA 02 DE DEZEMBRO
Santa Missa pela beatificação do Pai Allamano.
Total de alunos matriculados 1.588.
DIA 21 DE JUNHO
Na Igreja Nossa Senhora de Fátima teve lugar um concerto musical em homenagem ao Padre José Allamano.
DIA 16 DE AGOSTO
À noite, brilhante comemoração do 20º aniversário da fanfarra Consolata. Participaram alunos e ex-alunos, bem como vários convidados.
DIA 06 DE NOVEMBRO
Foi adquirido o terreno para construir o CECC e no dia 06/12/91 foi lavrada a escritura de compra e venda no 13º Tabelião de notas.
Total de alunos matriculados 1.514. Diretora Irmã Giannarosa, Maria Teresa Parodi.
DIA 24 DE JUNHO
Falecimento da querida Madre Tecla Imboldi.
DIA 25 DE JUNHO
A comunidade Consolata participa do enterro da Madre Tecla. O cortejo fúnebre percorreu a Avenida Imirim e os alunos do Colégio prestaram homenagem aquela que foi a fundadora do Colégio. Todos devem a ela gratidão por sua doação e amor ao Brasil e à causa do Instituto.
DIA 19 DE OUTUBRO
Falecimento do maestro professor Julio Cesar. Alguns alunos da banda participam do funeral e lhe prestam homenagem.
Total de alunos matriculados 1.518. No final do ano o professor Getulio Ferreira reassume a direção temporariamente. Neste ano foram excluídas as aulas de Moral e Cívica e o componente de Educação para o trabalho foi substituído por Orientação Vocacional.
Foram introduzidas técnicas de Redação em Português.
Total de alunos matriculados 1.547. Diretora Irmã Cristina Ribeiro da Silva. Neste ano foram excluídas Técnicas de Redação e Orientação Vocacional.
Total de alunos matriculados 1.537. Nas 4ª séries do 1º grau foi introduzida uma aula de inglês. Foram unificadas as duas secretarias do 1º e 2º graus.
FESTAS JUNINAS PELA PRIMEIRA VEZ NO RECANTO CONSOLATA.
Dia 19 de agosto de 1995 foi inaugurado o CENTRO CULTURAL ESPORTIVO CONSOLATA.
Total de alunos matriculados 1.500. Foi introduzida uma hora semanal de INFORMÁTICA. A SECRETARIA informatizou todo o seu arquivo morto. Uma nova forma de trabalho cria um espaço novo de aprendizagem com a criação do LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.
Em 22 de junho a COMUNIDADE EDUCATIVA, se reúne para celebrar os 50 ANOS da presença das IRMÃS MISSIONÁRIAS DA CONSOLATA NO BRASIL E OS 25 ANOS DA FANFARRA CONSOLATA.
Total de alunos matriculados 1.536. Em 14 de março o Colégio participou da Celebração do JUBILEU 2.000 pelos Colégios Católicos. Iniciou-se o CORAL CONSOLATA.
Total de alunos matriculados 1.565. Diretora Irmã Margarida, Nicolina Benedetti.
DIA 13 DE MAIO
O Colégio Consolata promoveu uma Campanha de Arrecadação de Alimentos para a fome dos nossos irmãos do Nordeste.
DIA 22 DE MAIO
Apresentação e debate sobre a nossa proposta pedagógica com a presença de quase todos os professores. Realizou-se também uma reunião com os nossos ex-alunos da primeira turma em 1949 a fim e ajudarem na preparação dos 50 ANOS DO COLÉGIO.
DIA 20 DE JUNHO
Abertura da Celebração dos 50 ANOS DO COLÉGIO CONSOLATA, com a presença de alunos da primeira turma de 1949. Organizou-se uma equipe pensante para organizar um PROJETO EDUCATIVO.
O Diário Oficial Estadual, com data 24/04/1998 publicou que a Delegacia de Ensino da Capital autorizou a escola passar a chamar-se “COLÉGIO NOSSA SENHORA CONSOLATA”. E continuará mantendo os cursos de: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
DIA 14 DE JUNHO
No Centro Cultural Esportivo Consolata, lançamento do 1º CD da Banda e do Coral Consolata.
DIA 18 DE JUNHO
Na presença de professores, alunos e Irmãs, foi descerrada a placa comemorativa dos “50 anos” do Colégio Consolata.
DIA 20 DE JUNHO
Solenidade da nossa Padroeira, Nossa Senhora Consolata. Grande celebração de Ação de Graças pelos 50 anos a serviço missionário na educação no Imirim. A Celebração Eucarística foi precedida pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arms. “Somos um milagre vivo das graças de Nossa Senhora Consolata.”(Padre Allamano)
Total de alunos matriculados 1.539.
Total de alunos matriculados 1.516. É inaugurada no Colégio a ESCOLA NA INTERNET com a ESCOLA 24 HORAS para alunos, pais e professores. Também foi implantado o LABORATÓRIO DE IDIOMAS com excelente sistema áudio-visual.
DIA 20 DE MAIO
O Colégio organizou uma romaria a Aparecida do Norte. Muitos pais, alunos, professores, funcionários e Irmãs chegaram aos pés da Padroeira do Brasil e nossa, para implorar bênçãos e graças sobre cada membro da Família Consolata e do Brasil, nestes 500 anos de sua descoberta.
DIAS 14 A 16 DE NOVEMBRO
O professor Danilo Gandin trabalha com os professores, funcionários e Irmãs o PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DO COLÉGIO CONSOLATA.
Total de alunos matriculados 1.498.
DIA 28 DE AGOSTO
No Recanto Consolata, festa da família e abertura das Olimpíadas do Colégio Consolata. O resultado da festa tem um cunho solidário: o resultado financeiro será destinado aos nossos irmãos que sofrem as conseqüências da seca no Nordeste. Comemoramos também os 25 anos do Recanto.
DIA 26 DE AGOSTO
O Colégio Consolata participa de um desfile cívico no bairro Imirim. São 30 ANOS DA BANDA E FANFARRA E 40 ANOS DA APM, integração entre escola e família.
Total de alunos matriculados 1.434.
DIA 03 DE AGOSTO
Encontro de formação com os educadores ao redor do tema: “Pedagogia Allamaniana”. O assessor foi o Padre Ricardo Castro, missionário da Consolata, formador no Seminário Teológico IMC.
DIA 11 DE OUTUBRO
Foi acolhida a nova diretora, Irmã Dirce Trainoti que veio substituir a Irmã Margarida Benedetti que está enferma.
Total de alunos matriculados 1.391.
Irmã Margarida Benedetti faleceu em 15 de janeiro de 2003.
Total de alunos matriculados 1.332.
Total de alunos matriculados 1.293.
DIA 1º DE FEVEREIRO
O Colégio Consolata está preparado para receber os alunos da FACULDADE DE SUMARÉ, no período noturno.
DIAS 30 e 31 DE JULHO
Primeiro encontro dos Educadores do Consolata: Imirim, Brasília e Cafelândia. Todos envolvidos no tema: PEDAGOGIA ALLAMANIANA.
DIA 20 DE AGOSTO
É a festa da Família. No Recanto Consolata abertura dos jogos olímpicos e a CERIMONIA DO “PLANTIO” DO POSTE DA PAZ. Estiveram presentes cinco líderes de outras religiões.
Total de alunos matriculados 1.284.
DIA 27 DE JANEIRO
A Comunidade Educativa do Colégio Consolata se reúne para uma linda abertura do ano letivo. São 50 anos do inicio do Colégio Consolata. Queremos celebrar e agradecer.
DIAS 11 a 15
Em Cafelândia, Paraná, encontro dos educadores da Consolata: Cafelândia, Imirim e Brasília.
Total de alunos matriculados 1.229.
DIA 13 DE JUNHO – DIA DA BÊNÇAO.
Um sacerdote IMC passou o dia no Colégio abençoando pessoas e ambientes. Foi benção sobre bênção. Toda comunidade educativa foi abençoada durante a novena da Consolata.
DIA 03 DE AGOSTO
Num gesto missionário, o Colégio Consolata, através da rádio interna, envia para a missão de Dourados, Mato Grosso do Sul, as quatro Irmãs Missionárias da Consolata que vieram pedir orações e bênçãos e disseram: “Vamos abrir uma nova missão em nome de vocês.”
Total de alunos matriculados 1.160.
DIA 09 DE JULHO
Irmã Dirce Trainoti deixa a direção do Colégio Consolata para se dedicar ao mestrado.
DIA 15 DE JULHO
Irmã Cecília Beltrame assume a direção do Colégio Consolata.
No final do ano 2008 e inicio de 2009 foram construídas duas escadas externas, enclausuradas, como exigência do Corpo de Bombeiros. Uma no Centro Esportivo e outra no Colégio.
Este ano estamos nos preparando para a Celebração do ano jubilar. São sessenta anos de fundação. (1949-2009). Toda Família Consolata está envolvida nesta preparação a fim de que se reconheça, no presente o quanto foi realizado no passado. Porque recompor a HISTÓRIA é dar-se ao trabalho de abrir o tesouro do tempo, folhear suas páginas e deter-se nos acontecimentos mais significativos para contemplar neles a presença da SABEDORIA que vai tecendo a trama da vida, conferindo-lhe aquelas qualidades que a tornam sempre mais antiga e nova ao mesmo tempo.
Somente o ser humano é capaz de guardar os fatos e compor a partir deles, a memória de um povo, de um grupo, e para nós do CONSOLATA, a nossa história que começou em 1949 numa estrebaria.
Esta HISTÓRIA começou dia 17 de dezembro com a chegada das primeiras três Irmãs Missionárias da Consolata, Irmã Tecla Imboldi, Irmã Pier Clara Minoli e Irmã Vittoriana Odasso, no bairro Pitangueira, hoje Imirim.
O Colégio Consolata sempre foi um espaço de evangelização através das obras missionárias educacionais, culturais, pastorais, beneficentes e assistenciais. Empenho na formação de seus alunos, professores e funcionários. No exercício de suas atividades, evitou qualquer discriminação de raça, sexo, nacionalidade, idade, cor, credo religioso e condição social.
Sempre procurou promover a vida agindo de maneira eficiente e eficaz para a inversão do panorama de exclusão, de miséria, de marginalização, de fome e de morte, de falta de qualidade de vida, de analfabetismo de uma expressiva parcela da população que tanta sobreviver nas áreas urbanas e rurais de maior carência, através de ações que se integram e se complementa.
Promovemos e defendemos a vida evangelizando as pessoas e a comunidade, a fim de que a vida seja pautada nos valores do Evangelho e como Jesus Cristo ajudar a pessoa humana a se libertar de todas as amarras e escravidões.
Cultivamos a fraternidade, a igualdade, a justiça, a paz, a qualidade de vida e a defesa o cosmos.
Formamos cidadãos honestos e responsáveis, não só para o presente mas também para o futuro, a fim de que tornem sempre melhor este mundo onde vivemos.
O Colégio Consolata está localizado na Região Norte da cidade de São Paulo. Na sua missão Evangelizadora, o Colégio Consolata tem por finalidade oferecer às crianças e adolescentes, a educação escolar básica com o objetivo de assegurar-lhes a formação integral, fornecendo-lhes os meios necessários ao exercício da cidadania.
O Colégio Consolata assumiu um projeto “Vida Urgente” que iniciou há alguns anos. Trata-se de um projeto de inclusão social com crianças portadoras do HIV das Casas de Apoio da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Imirim.
O projeto nasceu da preocupação da Direção Colegiada do Colégio que se viram diante de tantas crianças das casas de apoio Siloé e Lar Suzanne da Sociedade Padre Costanzo Dalbésio, que não tinham escolas próximas e adequadas.
O Colégio oferece gratuitamente a estas crianças, aulas e acompanhamento pedagógico e por um tempo também domiciliar nas casas de apoio com o objetivo de propiciar a elas condições que assegurem a continuidade dos estudos desses alunos.
O Colégio Consolata prima-se pelo atendimento personalizado a toda a sua Comunidade Educativa, organizou grupos de estudos, desenvolvendo ajuda mútua solidariedade e partilhas de conhecimentos. Várias atividades extracurriculares animam um grupo grande de alunos e pais interessados aderiram. Aos pais também foram oferecidas oficinas de informática. Reuniões para pais e responsáveis e um encontro especial para pais e alunos novos.
Ao Corpo Discente foram oferecidas oportunidades varias para cursos, oficinas, retiros, espiritualidade, formação e congressos dentro e fora do país. Para os alunos e famílias é apresentado o projeto de Prevenção às Drogas.
Outras atividades sociais, culturais e formativas são realizadas no Recanto Consolata. O Recanto é uma extensa área verde onde se realizam festas, encontros e atividades físicas acompanhadas pelos professores.
Hoje o Colégio Consolata conta com várias ações de solidariedade, em especial a Campanha Missionária, o GVC, grupo de vivencia cristão que realiza visitas a asilos e orfanatos e praticam outras ações solidárias.
CONTATO: pastoral@colegioconsolata.com.br
Fundado em 1949, o Colégio Consolata mantém uma educação de excelência que semeia ideias, cultiva valores e concretiza sonhos, priorizando a alegria do dia a dia escolar e o espírito familiar.
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta-feira das 7h às 17h.
O Colégio Consolata comunica que o serviço de transporte escolar é desvinculado do Colégio. Toda comunicação em relação ao serviço deverá ser feita diretamente com o responsável pela empresa.
Transfere - Transporte Escolar
Tio Clovis - Fone: (11) 94780-0415 / Res.: (11) 2952-9728
Tia Laura - Fone: (11) 99125-7935 / 94746-2321
Email: transfere.trans.escolar@gmail.com
Os uniformes personalizados poderão ser adquiridos nos seguintes endereços:
Unifor System Moda Escolar - Rua: Cons. Moreira de Barros, 931 - Fone: (11) 2976 9383.
Marli Uniformes Escolares - Rua: Cons. Moreira de Barros, 1104 - Fone: (11) 2959 3660.
Cléflor Confecções - Rua: Cirila Rosa de Jesus, 48 -
Fone: (11) 2239 7527 - www.clefloruniformes.com.br.
Fábrica de Roupa de Judô – Rua Francisco Marinho, 232 -
(11) 3965 1552 (sugestão)
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