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A Banda Consolata hoje

A corporação musical do colégio teve dias de glória como fanfarra, modernizou-se, tornou-se banda e sobrevive em alto e bom som.

Muito comum até hoje nas comunidades americanas, as fanfarras já foram sucesso de público e TV também no Brasil, especialmente para o Consolata. Do francês fanfarre, inicialmente elas anunciavam com toques de trompas e clarins as caçadas, os cortejos civis e os desfiles de cavalarias. Ao longo do tempo, aperfeiçoaram-se e novos instrumentos foram incorporados.

De acordo com o estabelecido nos antigos concursos de Rádio e TV Record, as fanfarras simples são constituídas de instrumentos de sopro como cornetas, cornetões, tubinhas e flautas sem orifícios. As bandas marciais incluem trompetes e trombones e num estilo intermediário está a fanfarra com pisto (com apenas uma válvula), modalidade criada no Brasil.

A corporação musical do Consolata passou por todas a fases. Atualmente, como banda marcial, tem a vantagem de proporcionar o desenvolvimento individual do músico, pois ele pode reproduzir todas as notas da escala musical num único instrumento. Como conseqüência, os alunos têm a opção de ensaiar fora dos encontros com o grupo, o que acaba incentivando ainda mais surgimento de novos talentos.

A corporação musical do colégio teve dias de glória como fanfarra, modernizou-se, tornou-se banda e sobrevive em alto e bom som.

Formação

Os grupos da banda são divididos em naipes, que se apresentam com movimentos de marcha. Os 45 músicos ficam na percussão ou sopro, regidos pelo maestro Marcelo Bonvenuto. Em seguida, vêm as balizas - garotas com formação em ginástica rítmica que fazem acrobacias - e o restante da linha de frente, coordenada pela professora Cláudia Regina de Souza Álvares. São 65 pessoas que levam o escudo, estandarte, o pavilhão nacional (incluindo as bandeiras e as guardas) ou participam do grupo coreográfico, fazendo performances com bastões, espadas e flâmulas.

A corporação musical do colégio teve dias de glória como fanfarra, modernizou-se, tornou-se banda e sobrevive em alto e bom som.

Preparação e rotina

Em geral, os alunos entram na banda quando estão no 2º, 3º ou 4º ano do ensino fundamental, mas nada impede que os colegas mais velhos também participem. O primeiro passo é ir para a preparação, quando se aprende a tocar flauta doce, ler partiruras e se adquirem noções de escala musical. Essa fase pode durar de três meses a um ano, dependendo do instumento que se pretende tocar.

Para não atrapalhar os estudos, os ensaios são fora do horário das aulas, das 17h30 às 19h. As segundas-feiras são reservadas aos iniciantes e têm-se ensaios gerais às terças e quintas-feiras. Há uma sala específica para a guarda dos instrumentos e uniformes.

Mesmo com toda essa estutura, os pais não precisam desembolsar nenhuma mensalidade para que o filho participe da banda, pois a escola dá todo o apoio necessário, juntamente com a APM. O importante é querer fazer parte. Afinal, como diz o maestro Marcelo, "habilidade todos têm, basta desenvolvê-la".