Sustentabilidade: Fraternidade e a Vida no Planeta

Aprendemos na escola que a natureza é obra de Deus, que o Planeta tinha recursos inesgotáveis. Hoje vemos que a vida na Terra se assemelha ao organismo humano que, se não for cuidado, pode se acabar.

Estudiosos relacionam o aquecimento global diretamente ao aumento progressivo de emissão de gases de efeito estufa com o processo de industrialização, além de outras fontes de emissão, como derrubadas e queimadas de florestas.

Vemos com dor as causas do desequilíbrio do clima que, por diversos fatores, tem apresentado grandes alterações: temperatura mais elevada, temporais por toda parte, vendavais, longas estiagens, ciclones, inundações e deslizamentos que deixam milhares de vítimas. Entendemos ser de elevada importância discutir assuntos dessa natureza em sala de aula, cobrar, exigir, apontar, exortar e conscientizar sobre a preservação do meio ambiente. Independentemente de cunho social, econômico, esportivo, saúde pública, temos que levar o assunto para a sala de aula, ver, discutir, julgar, agir e dar ênfase a esse conteúdo de coração aberto, disposto a mudar de atitude.

Atualmente, sentimos a obrigação de assumir e de trabalhar este tema com os alunos.

"A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22).

Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando ou não, estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar delegando responsabilidades. Afinal, se ocorresse uma catástrofe em nível global, para onde iríamos? De maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar dessa verdade.

Tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso Planeta e, além do mais, nos oferece a oportunidade de juntos elaborarmos ações para salvar a nossa grande casa.

Ainda estamos em tempo hábil para reverter essa situação, transformar esses gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança. Sim, podemos iniciar um período de gestação e, após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, resgataremos de volta um Planeta saudável do jeito que recebemos de Deus.

Os projetos construídos não devem ser uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas pelo todo do Consolata.

O Planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum.

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