Srs. pais e/ou responsáveis,
A Paz em Cristo!

O debate intercontinental sobre a qualidade da educação nada mais é do que a exigência de um planejamento educacional que permita habilitar as pessoas a resolverem os problemas da vida de forma equilibrada do ponto de vista cognitivo, emocional, ético e transcendental. Essa seria a forma de definir o que é uma avaliação por competências e habilidades, tais como são solicitadas nas principais avaliações em larga escala que temos hoje (ENEM, Prova Brasil, Pisa, etc.). Estar habilitado e ser competente nessa perspectiva é se habituar com questões que exercitem a capacidade de resolução de problemas.

O Colégio Consolata, ao propor as inovações pedagógicas para esses próximos quatro anos (2014-2017) apresentadas na reunião de pais, pensou em adequar o que já fazia, porém, sob outra perspectiva, justamente para atender às novas demandas sociais e de trabalho.

Temos o objetivo de preparar os discentes para os desafios da vida. As nossas experiências educacionais já comprovaram que preparamos muito bem os alunos nas dimensões ética e transcendental, e vamos manter esse diferencial. Porém, queremos melhorar ainda mais as dimensões cognitiva e emocional e isso exige muito treino (hábito).

Para tanto, informamos que implantaremos, a partir do 6º ano, a prática do simulado como um dos componentes de avaliação escolar. Evidentemente, o nível de dificuldade a partir do 6º ano será mínimo e, gradativamente, vamos habituando o aluno nessa nova prática. A proposta inicial das coordenações de área prevê 20 questões para o 6º ano; 25 questões para o 7º ano; 30 questões para o 8º ano; 50 questões para o 9º ano; 100 questões para o Ensino Médio. Do 6º ao 8º ano haverá dois simulados, no 1º e 2º trimestres somente. Do 9º ano ao Ensino Médio o simulado será aplicado nos três trimestres. O Ensino Médio e 9º ano farão o simulado fora do período de aula, tal como consta na Agenda Escolar; do 6º ao 8º ano a aplicação ocorrerá no período de aula. As datas são as seguintes:

A preocupação com o estudo para o simulado é um fator que incomoda os alunos e as famílias. Façamos uma comparação: quando nos mobilizamos para resolver um problema, dispomos do nosso conhecimento prévio e propomos soluções. É assim que somos desafiados todos os dias. Lemos jornais, revistas e textos técnicos; assistimos a programas culturais, filmes e televisão para compor esse conhecimento prévio. É dessa forma que orientamos os alunos a estudar para o simulado, ou seja, que disponham dos seus conhecimentos prévios. A ideia é que aluno habitue-se a mobilizar os conhecimentos adquiridos no decorrer de sua jornada escolar para a resolução de situações-problema. A preocupação com o esquecimento do que já estudou é, sob essa perspectiva, um pouco precipitada, já que compreendemos que só há conhecimento se houver sinapses cerebrais com as informações obtidas ao longo da vida. Todavia, essa perspectiva não elimina, como dissemos, a leitura ou releitura de informações que propiciem essas sinapses.

Queremos contar com os senhores. O sucesso desse empreendimento depende muito do seu apoio e confiança. Estamos disponíveis, nos dias agendados, a atender e sanar as preocupações que possam incomodá-los nesse momento.

Desde já agradecemos a sua atenção.
Muito obrigado!

Direção e Equipe Pedagógica